Enquanto o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, promete atacar o gasto tributário para fortalecer a base fiscal do País, as desonerações concedidas pelo governo resultaram em uma renúncia total de R$ 104,385 bilhões de janeiro a setembro deste ano, valor maior do que em igual período de 2022, quando ficaram em R$ 83,509 bilhões. As informações foram divulgadas nesta terça-feira, 24, pela Receita Federal.

Com a reversão parcial de algumas medidas, como em combustíveis, no mês passado as desonerações totalizaram R$ 10,521 bilhões, volume inferior ao registrado em setembro do ano passado (R$ 11,983 bilhões).

A desoneração da folha de pagamento resultou em uma renúncia de R$ 587 milhões em setembro e de R$ 6,051 bilhões no acumulado do ano.

A Câmara dos Deputados aprovou o projeto que prorroga até 31 de dezembro de 2027 a desoneração da folha de pagamento de 17 setores da economia.

O texto deve ser novamente votado pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado nesta terça-feira.