A taxa de desocupação no Estado de São Paulo ficou em 12,2% no segundo trimestre, de acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados nesta quarta-feira, 17, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa é a maior desde o início da série histórica da Pnad Contínua Trimestral, em 2012.

Em igual período do ano passado, a taxa de desemprego medida pela Pnad Contínua em São Paulo estava em 9%. No trimestre anterior o indicador ficou em 12%.

A renda média real habitual do trabalhado principal em São Paulo foi de R$ 2.482 no segundo trimestre, ante R$ 2.574 no primeiro trimestre. No mesmo período do ano anterior o indicador registrava R$ 2.665.

Desde janeiro de 2014, o IBGE passou a divulgar a taxa de desocupação em bases trimestrais para todo o território nacional. A nova pesquisa substitui a Pesquisa Mensal de Emprego (PME), que abrangia apenas as seis principais regiões metropolitanas, e também a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) anual, que produz informações referentes somente ao mês de setembro de cada ano.

No último dia 29, o IBGE divulgou os resultados gerais do mercado de trabalho apenas para o total do País. A taxa de desocupação foi de 11,3% no segundo trimestre.

Segundo o instituto, o resumo da pesquisa anual foi publicado antes dos dados desagregados por regiões para evitar grande defasagem de tempo entre a coleta e a divulgação. Os resultados por regiões foram conhecidos apenas nesta quarta porque a equipe não tinha tempo hábil para fazer o detalhamento num curto período de tempo, explicou o IBGE.