Após subir mais de 2% durante o pregão, o petróleo perdeu força e fechou perto da estabilidade nesta sexta-feira, 16, afetado pelas preocupações dos investidores com e descompasso entre a oferta e a demanda.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para entrega em dezembro fechou estável, cotado a US$ 56,46 por barril, com queda semanal de 6,20%.

Já na Intercontinental Exchange (ICE), o barril do Brent para janeiro avançou 0,21%, para US$ 66,76, com baixa de 4,87% na semana.

Se por um lado a expectativa por um novo corte de produção pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e outros grandes produtores da commodity impulsiona os preços, por outro, a perspectiva de menor crescimento global e de aumento na oferta pelos EUA atua em sentido contrário.

No período da tarde, a Baker Hughes informou que o número de poços e plataformas de petróleo em atividade nos Estados Unidos subiu 2 na última semana, para 888. Mais cedo, o presidente da regional de Dallas, Robert Kaplan, destacou que a volatilidade vista no mercado de petróleo nos últimos dias também pode ser creditada às isenções dos EUA a sanções contra o Irã, que foram maiores que o esperado pelos analistas.

“A reação dos preços do petróleo ontem e hoje após o tombo do início da semana mostra que as notícias negativas estão amplamente precificadas agora. Essa é a única maneira de explicar por que um aumento nos estoques de petróleo dos EUA de 10 milhões de barris não conseguiu pressionar mais os contratos”, apontaram analistas do Commerzbank em nota a clientes.

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