Os principais candidatos à Presidência começam oficialmente a campanha eleitoral desaprovados pela maioria absoluta da população, segundo a pesquisa Barômetro Político Estadão-Ipsos, que analisa a opinião dos brasileiros sobre personalidades do mundo político e jurídico.

Entre os concorrentes ao Planalto, os ocupantes do topo do ranking da desaprovação são Geraldo Alckmin, do PSDB, e Ciro Gomes, do PDT. O desempenho do tucano é desaprovado por 70%, e do pedetista, por 65%.

Como a margem de erro da pesquisa é de três pontos porcentuais para mais ou para menos, há probabilidade de que ambos estejam empatados. Mas desde abril, as opiniões negativas sobre Alckmin têm ficado numericamente acima das de Ciro.

No bloco seguinte aparecem, empatados tecnicamente, Jair Bolsonaro, (PSL, com 61% de desaprovação), Marina Silva (Rede, 61%), Henrique Meirelles (MDB, 60%) e Fernando Haddad (PT, 59%).

Apesar de o Ipsos incluir o nome de possíveis concorrentes ao Planalto em sua pesquisa, o instituto não procura medir intenção de voto.

Lula lidera aprovação

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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso e condenado a 12 anos e 1 mês de prisão, que se lançou candidato pelo PT, mas pode ter a iniciativa barrada pela Justiça, teve leve melhora em seus números.

Ele é aprovado por 47% da população, uma oscilação positiva de dois pontos porcentuais em relação à pesquisa anterior. Já a desaprovação oscilou para baixo, de 53% para 51%. Isso significa que o País está praticamente rachado ao meio em relação ao ex-presidente.

A aprovação a Lula é a maior entre as 17 personalidades apresentadas pelo Ipsos aos eleitores.

Em segundo lugar aparece o juiz Sérgio Moro, responsável pela condenação do ex-presidente em primeira instância, com 41%. A seguir estão Marina Silva, com 30%, e o ex-presidente do Supremo Tribunal Federal Joaquim Barbosa, com 28%.

A situação de Fernando Haddad, provável substituto de Lula quando a candidatura for barrada pela Justiça, é bem mais desconfortável. Ele é aprovado por apenas 8%, e desaprovado por quase seis em cada dez eleitores.

A desaprovação do presidente Michel Temer (MDB) segue em patamar elevado: 94%.


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