14/02/2021 - 17:13
Domingão de carnaval sem carnaval e… treta! Bolsonaro causa aglomeração, sem máscara, e ataca os governadores; Eduardo Bananinha provoca Lula; Carlucho bate-boca pelo Twitter com Eduardo Paes.
Não há dia em que o devoto da cloroquina e/ou um de seus filhos enrolados com a Justiça não polemizem nas redes sociais. É compreensível. Na falta do que mostrar de bom, resta inflamar os bolsoloides.
Faço aqui um desafio público: que Bolsonaro aponte uma única realização sua ou de seu desgoverno aloprado. Uminha só! Mas não vale dizer: “não há corrupção”, pois isso não é realização; é obrigação.
E também não me venha com duplicação de trechos de estradas ou inauguração de obras paradas. Qualquer governo, por mais medíocre que seja, consegue fazer essas coisas. Digo realização de verdade.
Reforma da Previdência? Ele foi contra. E, quando aderiu, desfigurou o projeto inicial. Méritos, aí, só para Rodrigo Maia e parte do Congresso. Auxílio emergencial? Idem. Foi o Congresso o responsável, e não o governo.
Alguma privatização? Alguma reforma administrativa? Zero! E é mentira, como sempre, que a culpa seja do Congresso. O governo não enviou qualquer proposta nesse sentido. Não é à toa Salim Mattar ter pulado fora.
Reforma tributária? Nenhum projeto. Trabalhista? Nada. Abertura comercial, modernização do parque industrial, desburocratização? Absolutamente, nada! Repito: que o governo apresente o que fez de bom até hoje.
Como não têm, como não fizeram, os parceiros da milícia passam os dias a espalhar fakes e agressões: tratamento precoce, cloroquina, leite condensado, imprensa, comunistas ou outro diversionismo qualquer.
A parte famosa da família Bolsonaro é um amontoado de políticos medíocres, associados ao crime organizado, que hoje detêm poder e visibilidade descomunais, utilizados apenas para o mal e benefício próprio.
Como não fazem e nem fizeram, jamais!, algo de útil ao País, senão, claro, apear a quadrilha lulopetista do Poder, passam seus dias badernando pela internet. E, como funciona, nada leva a crer que irão parar.