A Operação Furna da Onça, um desdobramento da Lava Jato no Rio de Janeiro, ainda causa repercussão entre os políticos fluminenses. No total, sete deputados estaduais foram presos e isso pode afetar a disputa pela presidência da Alerj (Assembleia Legislativa do Rio), de acordo com o UOL.

André Corrêa (DEM) é um dos presos na operação. Ele era potencial candidato à presidência da Alerj e contava com o apoio da família Bolsonaro, pois tinha o discurso contra a corrupção e a promessa de retirar o PSOL do comando da Comissão de Direitos Humanos, informa o UOL. Agora, no entanto, o PSL cogita outro candidato para a vaga.

O deputado eleito Rodrigo Amorim (PSL), que ganhou destaque após destruir uma placa em homenagem à vereadora Marielle Franco durante a campanha. Segundo Alexandre Kinoploch, deputado do PSL, Amorim ganhou força por não ter nome associado a nenhuma denúncia e por não ter votado pela soltura de deputados presos em 2017.