Depois de ficar em silêncio ao ser intimado pela Polícia Federal, o tenente-coronel do Exército Ronald Ferreira de Araújo Júnior pediu ao STF (Supremo Tribunal Federal) para que seja marcado um novo depoimento à corporação. Ele é investigado por suposta participação na elaboração de uma minuta que embasaria um decreto de golpe de Estado.

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Araújo foi um dos alvos da Operação Tempus Veritatis, deflagrada pela PF que mirou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), ex-ministros, ex-assessores e militares por suposta tentativa de golpe para invalidar as eleições de 2022, vencidas por Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Quando prestou depoimento à PF pela primeira vez, em 22 de fevereiro, Ronald manteve-se em silêncio. Porém agora ele deseja um novo depoimento para que possa afastar as especulações de que tenha participado de qualquer fato delituoso.

Quem é o tenente-coronel?

O tenente-coronel Ronald Ferreira de Araújo Júnior conheceu Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, pois os dois cursaram juntos a escola militar.

Ronald é bacharel em Ciências Militares/Oficial de Comunicações pela Academia Militar das Agulhas Negras.

O tenente-coronel é lotado no Centro de Comunicações do Exército Brasileiro, pois possui experiência na área de Defesa, com ênfase em Comunicações e Guerra Eletrônica.