Eduardo Bolsonaro é um dos “Ronaldinhos” do devoto da cloroquina. É aquele que gostaria de fechar o STF (Supremo Tribunal Federal) com um jipe, um cabo e um soldado. É também quem protagonizou momentos de comédia pastelão ao tentar colocar uma máscara sobre a boca e o nariz diante do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, a quem seu pai já chamou de Natanael (meu Deus!!).

O vice-presidente Mourão é um sujeito pra lá de educado e culto. Pensa bem, fala bem e inventa apelidos perfeitos. Foi o General quem criou a alcunha ‘Bananinha’, que é como Dudu é conhecido e reconhecido, nacional e internacionalmente, hoje em dia. Coitado do bolsokid. Chapista de hambúrguer nos EUA, achou que isso o cacifaria para embaixador nos EUA, mas acabou só como Bananinha mesmo.

Não uso redes sociais. Tenho contas no Twitter, Facebook (que uso pouco) e no Instagram, mas quase não as acesso. Não por falta de tempo; isso me sobra. Mas por falta de saco mesmo. Aliás, tempo e saco não faltam para os bolsokids, ainda que recebam salários (pagos por todos nós) para trabalhar, e não para passar o dia tretando na internet, como fazem também outros sabujos bolsonaristas.

Dudu tuitou uma gracinha sobre mim (veja abaixo), tentando ser engraçado como o pai é. Só que o Bananinha não tem, como direi?, o carisma do devoto da cloroquina. Sério. Ainda que eu considere o presidente um ignorante desprezível, não deixo de rir com algumas tiradas dele que fazem a alegria do circo. O amigão do Queiroz não só é um palhaço animador de plateia, como nasceu para ser palhaço.

Falando em palhaço, me lembrei de uma música antiga : “cara de palhaço, pinta de palhaço…”. E por falar em música, já me despedindo, segue minha resposta ao tuíte do Bananinha, com a devida licença da inigualável banda Legião Urbana e a sagrada bênção de Renato Russo:

“Quero colo. Vou fugir de casa. Posso dormir aqui com vocês? Estou com medo, tive um pesadelo. Eu moro com a minha mãe, mas meu pai vem me visitar. Eu moro na rua, não tenho ninguém. Eu moro em qualquer lugar. Você me diz que seus pais não entendem. Mas você não entende seus pais. Você culpa seus pais por tudo. E isso é absurdo. São crianças como você. O que você vai ser, quando você crescer”. Cresça, Bananinha! Já passou da hora.