A Penapolense, do interior paulista, abriu um processo na Justiça de São Paulo cobrando uma dívida de R$ 1,7 milhão do Corinthians pela aquisição do meia Marlone, que está hoje emprestado ao Atlético Mineiro.

O total da negociação por 50% dos direitos do meia foi de R$ 4 milhões. O clube alega que recebeu apenas as duas primeiras parcelas (R$ 500 mil cada uma). Das 20 parcelas de R$ 150 mil que ainda restam, o Corinthians pagou apenas seis. Os atrasos teriam começado no mês de dezembro. Caso a dívida não seja quitada, o clube de Penápolis solicita a penhora das contas bancárias corintianas.

Marlone nunca vestiu a camisa do time do interior. Dono dos diretos do jogador, o empresário Fernando Garcia usou a boa relação com o clube apenas para registrar o atleta.

A ação da Penapolense ocorre apenas um dia depois de o Coritiba ter acionado a Justiça também para cobrar uma dívida do Corinthians. Depois de tentar um acordo – sem sucesso – para receber os valores referentes à venda do atacante Kazim, o Coritiba pede a penhora das contas do clube. Os valores, em torno de R$ 1,3 milhão, abrangem as três primeiras parcelas (R$ 250 mil cada uma, acrescidas de juros) além das duas próximas.

As ações do Coritiba e da Penapolense não são as únicas contra o Corinthians que possui pelo menos dez dívidas, algumas delas já convertidas em processos. As vendas de Matheus Pereira e Petros também resultaram em cobranças judiciais.

O departamento jurídico do Corinthians informa que ainda não foi notificado oficialmente da ação, que corre na 29ª Vara Cível de São Paulo.

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