O ministro da Defesa de Israel exigiu nesta segunda-feira a rendição do Hamas se o grupo não quer ser “aniquilado”, horas depois do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciar uma “última advertência” ao movimento islamista palestino, com a exigência de que libertem os reféns de Gaza.
“Esta é uma última advertência aos assassinos e estupradores do Hamas em Gaza e nos hotéis de luxo no exterior: libertem os reféns e entreguem as armas, ou Gaza será destruída e vocês aniquilados”, afirmou o ministro Israel Katz em sua conta na rede social X.
O ministro acrescentou que o Exército “continua suas operações como planejado e se prepara para expandir as manobras para conquistar Gaza”.
No domingo, Trump fez uma “última advertência” ao Hamas para que aceite um acordo para libertar os reféns israelenses em Gaza.
“Esta é minha última advertência, não haverá outra!”, escreveu Trump nas redes sociais.
O Hamas, por sua vez, afirmou neste domingo que está disposto a retomar “imediatamente” as negociações após receber uma nova proposta por parte dos Estados Unidos, país que atua como mediador ao lado do Egito e do Catar.
Milicianos do Hamas capturaram 251 reféns durante o ataque contra Israel em 7 de outubro de 2023, que desencadeou a guerra em Gaza. Desse total, estima-se que 47 ainda estão em cativeiro no território palestino. O Exército israelense, por sua vez, afirma que 25 deles estão mortos e Israel busca o retorno de seus corpos.
O Hamas afirmou no fim de semana que está disponível para “discutir a libertação de todos os prisioneiros em troca de uma declaração clara do fim da guerra, uma retirada completa [de Israel] da Faixa de Gaza e a formação de um comitê de palestinos independentes para administrar a Faixa de Gaza, que começaria suas funções de imediato”.