Disseram “faz o L” e Lula da Silva, o ex-tudo (ex-condenado, ex-presidiário, ex-corrupto e ex-lavador de dinheiro) fez: L de louco, lamentável, limitado, leigo, leviano, lazarento, lambão. E faz tempo, viu? Pelo menos desde quando elogiou a inflação de 100% ao ano na Argentina, defendeu e relativizou ditaduras e ditadores, atacou o Banco Central e seu presidente e elogiou a miscigenação brasileira, resultante de violência sexual contra índios e negros pelos europeus brancos que colonizaram o País.

Nesta semana que passou, então, a “alma mais honesta deff paíff” aloprou de vez, mostrando que a idade só piorou o quadro de total incapacidade e desqualificação para o cargo que sempre demonstrou. Duas declarações sobre o ex-juiz e ex-ministro Sergio Moro, atual senador, resultaram, por um lado, em derretimento de sua popularidade digital, conforme atestou o monitoramento das redes sociais, realizado pelo sempre excelente instituto mineiro de pesquisas Quaest, do professor e cientista político Felipe Nunes.

Em adição, o chefão petista assistiu à fuga de apoio político até mesmo dentro de seus grupos aliados, tendo como prejuízo ainda maior, talvez, o engrandecimento de extremistas bolsonaristas dentro do Congresso Nacional, que voltaram a bradar discursos de ódio contra o próprio presidente, o PT e as esquerdas, reforçando os ataques recentes de cunho machista e homofóbico, proferidos pro Nikolas Ferreira e outros trogloditas da espécie. A cada vez que Lula faz uma bobagem, a democracia brasileira se apequena.

Por falar nisso, não é possível ignorar a gênese comum ao ogro-rival, Jair Bolsonaro, o ex-verdugo do Planalto: a repulsa pelo Estado Democrático de Direito. Lula, como o amigão do Queiroz, sempre atentou contra as Instituições democráticas, haja vista o mensalão (compra de votos), o famigerado Conselhão, no primeiro mandato (espécie de Congresso paralelo), os blogs sujos e os tais MAVs (intimidação da imprensa livre), além do sempre presente apoio e financiamento a grupos criminosos como MST e MTST.

Após vencermos as tentativas reiteradas de destruição da nossa democracia, pelo patriarca do clã das rachadinhas e das mansões milionárias compradas com panetones e dinheiro vivo, que culminaram com os atos terroristas do dia 8 de janeiro, eis que o atual presidente reassume a condição de conspirador (e aí, Xandão?) e ataca, de uma só vez, três das mais importantes Instituições do Estado de Direito: Ministério Público (SP), Polícia Federal e Ministério da Justiça – acusando-as de fraude e “armação” em favor de Sergio Moro.

Além de desconsiderar o perigo real que representa para o País a facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital), o chefão petista atirou na latrina o espetacular trabalho de investigação e inteligência dos órgãos de polícia, colocando sob suspeita servidores de carreira honrados, que arriscam suas vidas combatendo o crime organizado no Brasil. Lula declarou, também, que, quando preso, só pensava em “foder” Sergio Moro. Alguém precisa avisar ao Barba que ele está “fodendo”, além do seu algoz, 215 milhões de brasileiros com seu comportamento errático e delinquente.