Já condenado, por duas vezes e em duas instâncias, a quase trinta de anos de prisão por corrupção, organização criminosa e lavagem de dinheiro, atualmente em liberdade por conta e ordem dos afilhados políticos no STF (Supremo Tribunal Federal) – mesmo após dezenas de recursos negados pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) -, o ex-presidente da República e multi-réu criminal, Lula da Silva emplacou mais uma denúncia para a sua já extensa ficha corrida.

O ex-presidiário, que ainda responde a cinco, seis ou sete processos penais (é difícil não perder a conta quando se trata de um criminoso serial), foi denunciado, nesta segunda-feira (14), pelo Ministério Público Federal por “lavagem de dinheiro”, através do Instituto Lula, após recebimento de propina das empreiteiras Odebrecht e OAS, com a interveniência do comparsa Antonio Palocci, operador da conhecida planilha “Amigos”, no valor de quatro milhões de reais.

Seu advogado, claro, negou tudo. O próprio chefe da quadrilha, como o adjetivou o MPF, certamente fará o mesmo. Afinal, não existe “alma mais honesta neste paiff”. Caso a denúncia seja aceita pela Justiça, o roteiro é mais que conhecido: processo, acusação, defesa, dezenas de petições protelatórias visando a prescrição do suposto crime, condenação (caso ocorra, claro), recursos, recursos, recursos… e, se tudo falhar, lá estarão, de prontidão, Dias Toffoli, Ricardo Levandowski e Gilmar Mendes.

Às vezes, me pergunto se, nesse caso, não seria melhor economizar tempo e dinheiro públicos e “deixar pra lá” todas as acusações contra o meliante petista, já que cadeia de verdade, que é o correto, o Barba não conhecerá nunca. No máximo, por algum novo milagre, uma confortável suíte na Polícia Federal de Curitiba. Até porque, como temos visto recentemente, a fila de delinquentes políticos não para de aumentar. Fila esta, com o mesmo nível de compadrio nos tribunais e cortes superiores.

Um certo senador da República, recordista na venda de panetones (em dinheiro vivo!), que o diga.

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