Um dia após ser demitido do cargo de técnico da seleção da Bolívia, Eduardo Villegas afirmou estar magoado após as declarações de Antonio Decormis, presidente da comissão de seleções da Federação de Futebol Boliviano (FBF, na sigla em espanhol). Segundo o dirigente, a péssima campanha na Copa América fez o país perder credibilidade a ponto de não conseguir adversários para fazer amistosos.

“É um golpe muito duro, uma injustiça total”, disse Villegas a uma emissora de TV. “Eu acho que eles tentaram me humilhar. Neste momento me sinto muito magoado e triste. Eu quero e vou tomar as providências necessárias em relação a essa controvérsia e imposição totalmente negativa do meu ponto de vista”.

Eduardo Villegas, de 55 anos, dirigiu a Bolívia em sete jogos e perdeu todos. Foram quatro amistosos e três jogos pela Copa América no Brasil. Ele foi o sétimo treinador da equipe desde 2014 e o terceiro só nesta temporada.

O técnico afirmou que vai buscar força na família para superar esta “pedra no caminho”. “É um tropeço, provavelmente nosso, no futebol e na vida, a vida continua e o futebol continua, não vou cair, vou levantar”, disse. Ele aproveitou para agradecer o apoio nas redes sociais. “Ter esse apoio do povo é maravilhoso. Eu me senti muito lisonjeado”.

Eduardo Villegas assumiu o cargo em janeiro, em substituição ao venezuelano César Farias. Dos seis membros da FBF, cinco votaram pela demissão contra um a favor. O técnico vai receber US$ 150 mil (cerca de R$ 600 mil) pela rescisão de contrato.

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