O presidente do Tottenham, Daniel Levy, afirmou que a demissão de Mauricio Pochettino foi a decisão mais dura que tomou na troca de um técnico, mas que as portas do clube seguem abertas para uma futura volta do argentino.

Levy demitiu Pochettino em novembro, após um início ruim de temporada, menos de seis meses depois do técnico argentino levar o clube à final da Liga dos Campeões.

Ao ser questionado se a saída de Pochettino foi a decisão mais dura que precisou tomar na hora de trocar um técnico, Levy explicou ao jornal London’s Evening Standard que “é preciso compreender que construí uma relação pessoal com Mauricio durante cinco anos e meio”.

“Tomar essa decisão era algo que eu nunca quis. Pessoalmente, foi incrivelmente difícil. Eu expliquei isso a ele e ele entendeu”, revelou o presidente do Tottenham.

“Ele está no futebol há muito tempo e entende. Não é algo pessoal e tenho certeza que voltará mais forte e terá a oportunidade de comandar outro grande clube”, continuou.

Questionado se Pochettino poderia voltar ao clube no futuro, Levy respondeu: “Por que não? Não fecho as portas para nada”.

Enquanto Arsenal e Everton vem fazendo suspense para anunciar seus novos técnicos, Levy precisou de apenas 12 horas após a demissão de Pochettino para anunciar José Mourinho no cargo.

Sob o comando do português, o Tottenham subiu para o quinto lugar na tabela da Premier League, a três pontos do quarto colocado Chelsea, adversário deste domingo.

“Não lembro quando conversei com José pela primeira vez, mas uma vez tomada a decisão (da demissão de Pochettino), tinha em mente que precisávamos buscar um substituto. Embora internamente sabíamos que havia mais de um candidato interessado, José era o número 1”, concluiu Levy.

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