Novas mensagens obtidas pelo site The Intercept Brasil e pelo jornal Folha de S. Paulo revelam que o procurador Deltan Dallagnol incentivou colegas a investigarem de forma sigilosa em 2016 o atual presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, já que ele era visto como um empecilho para o avanço da Operação Lava Jato.

Deltan pediu informações sobre as movimentações financeiras de Toffoli  para descobrir fatos que comprovassem a ligação do ministro com empreiteiras envolvidas no esquema de corrupção da Petrobras. As mensagens revelam que o procurador também pediu informações para a Receita Federal sobre o escritório de advocacia da mulher do ministro, Roberta Rangel.

O que incomodava os procuradores eram duas decisões que contrariavam os interesses da operação, como tirar de Curitiba as investigações sobre corrupção na Eletronuclear e a decisão de mandar soltar o ex-ministro de Dilma Rousseff,  Paulo Bernardo.