Os agressores do ator Henri Castelli, que contou nessa segunda-feira (11) ter fraturado a mandíbula após ser agredido em Alagoas no fim do ano passado, já foram identificados pela polícia e serão indiciados pelo crime de lesão corporal grave, de acordo com informações da Quem e confirmado pelo delegado do caso, Fabrício Lima do Nascimento, responsável pela Delegacia de Barra de São Miguel, município localizado no litoral de Alagoas, onde o caso ocorreu.

Segundo o próprio delegado, as agressões teriam acontecido na madrugada de 29 para 30 de dezembro do ano passado na Stella Marina, onde acontecia uma festa.

“Há duas versões para o ocorrido: a da vítima (o ator) e a que os autores apresentaram. Os autores disseram que houve uma discussão antes (da agressão). Comprovadamente só uma pessoa assumiu. Estamos individualizando o caso. O outro autor foi quem primeiro discutiu com a vítima (o ator) e, durante a discussão, soube por um amigo que teria havido agressão verbal a ele por parte da vítima e, por isso, ele teria revidado. A vítima teria tentado agredi-lo fisicamente e o outro autor antecipou a agresão, eles acabaram entrando em briga e tudo aconteceu. O autor que assumiu a agressão (a Henri Castelli) afirmou que teria levado um murro da vítima e por isso revidou. Já a versão da vítima da vítima (o ator) é a que ela não sabe qual foi o motivo da agressão. Ela estava com a cabeça baixa, mexendo no telefone e não sabe quem a agrediu nem o porquê”, contou o delegado, explicando que é proibido de divulgar nomes e fotos dos autores.

“Já ouvimos mais de 10 pessoas, entre envolvidos e testemunhas e o inquérito está praticamente concluído. Acredito que semana que vem, na conclusão do inquérito, já encaminharemos para o Ministério Público que, entendendo que houve crime, oferecerá denúncia e iniciará o processo na Justiça”, acrescentou Fabrício, negando que os responsáveis pela agressão ao ator seriam filhos de um ex-governador do estado e estariam acompanhados do então prefeito de Barra de São Miguel. “Não consta nada disso no inquérito”.