O senador Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN) afirmou nesta sexta-feira, 25, em nota, que repudia a acusação da Procuradoria-Geral da República (PGR) e que a delação do ex-governador de Mato Grosso Silval Barbosa (PMDB) será usada na defesa para “alcançar o consequente arquivamento”.

A PGR apresentou uma denúncia contra Garibaldi Alves Filho, além do líder do governo no Senado e presidente nacional do PMDB, Romero Jucá (RR), dos senadores Renan Calheiros (PMDB-AL) e Valdir Raupp (PMDB-RO), do ex-presidente José Sarney e mais quatro acusados por participação num esquema de corrupção na Petrobras Transporte S.A. (Transpetro). O ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, primeiro delator a tratar do esquema, afirmou que parlamentares receberam, via doação oficial, repasses com recursos provenientes de vantagens indevidas pagas por empresas contratadas pela estatal, que constituiriam propina, de acordo com a PGR.

Garibaldi Alves Filho afirmou no comunicado que a “própria narrativa da peça acusatória registra tratar-se de eleição municipal de 2008, na qual o senador […] não foi candidato e, portanto, não foi beneficiário de nenhuma doação”. Ele disse ainda que lamenta a generalização que “ofende a sua honra e criminaliza a política brasileira”.