O déficit da balança comercial americana subiu em fevereiro mais do que o esperado pelos analistas, alcançando um máximo desde abril de 2023, segundo dados oficiais publicados nesta quinta-feira (4).

As importações voltaram a superar as exportações e o déficit comercial atingiu 68,9 bilhões de dólares (R$ 343 bilhão, na cotação da época) – US$ 1,3 bilhão (R$ 6,4 bilhões) acima do registro do mês anterior, informou, em nota, o Departamento do Comércio.

O mercado esperava uma queda sutil do déficit comercial, segundo pesquisa da Briefing.com.

Em fevereiro, as importações aumentaram 7,1 bilhões de dólares (R$ 35 bilhões, na cotação da época), enquanto as exportações cresceram 5,8 bilhões de dólares (R$ 29 bilhões).

Enquanto as importações foram impulsionadas por compras de bens de consumo, como celulares e produtos para o lar, alimentos e bebidas, as exportações tiveram como carros-chefe os aviões de uso civil e o petróleo cru.

O déficit nas transações com a China caiu para 21,9 bilhões de dólares (R$ 110 bilhões) em fevereiro e continua sendo o mais importante, enquanto no caso das transações com o México a diferença tenha aumentado para US$ 15,3 bilhões (R$ 76,8 bilhões) a favor do país latino-americano e parceiro dos Estados Unidos no acordo de livre comércio T-Mec com o Canadá.

A secretária de Tesouro americana, Janet Yellen, está na China e as transações comerciais fazem parte de sua agenda.

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