O Estado de São Paulo registrou déficit comercial de US$ 75,310 milhões no primeiro trimestre deste ano, número abaixo do saldo negativo de US$ 5,652 bilhões registrado no mesmo período do ano passado. O resultado dos três primeiros meses do ano decorre de exportações 1,5% maiores (US$ 12,1 bilhões) e de queda de 30,8% das importações (US$ 12,2 bilhões) na mesma base de comparação.

O desempenho de São Paulo, porém, foi pior do que o nacional, que no mesmo período apresentou superávit comercial de US$ 8,4 bilhões. Os números são da Fiesp e Ciesp, com base em dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

Conforme as entidades paulistas, as diretorias distritais da cidade de São Paulo ficaram em primeiro lugar do Estado no volume de exportações entre as 39 diretorias regionais analisadas, atingindo receita de US$ 2 bilhões entre janeiro e março de 2016, alta de 15,5%. Os pesos principais ficaram por conta das exportações de açúcares e produtos de confeitaria (22,4% da pauta) e de sementes e frutos oleaginosos, grãos, sementes e frutos diversos, plantas industriais ou medicinais, palhas e forragens (16,7%).

A região também ficou na liderança das importações, com um total de US$ 2,239 bilhões. Os reatores nucleares, caldeiras, máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos e suas partes aparecem como destaque, com fatia de 12,7%, seguido por máquinas, aparelhos e materiais elétricos, e suas partes, aparelhos de gravação ou de reprodução de som, aparelhos de gravação ou de reprodução de imagens e de som em televisão, e suas partes e acessórios (12%). Com esses resultados, o saldo da balança comercial da diretoria regional de São Paulo foi o 6º maior déficit entre as diretorias, com saldo negativo de US$ 222,5 milhões.

Em segundo lugar no ranking de exportações ficou a diretoria regional de São José dos Campos, com US$ 1,3 bilhão no primeiro trimestre, receita 8,7% superior ao mesmo período de 2015. Os principais responsáveis foram as aeronaves e aparelhos espaciais, e suas partes, com 65,1% de participação, na cidade onde está sediada a Embraer.

Em importações, o município ficou em terceiro lugar, com US$ 1,1 bilhão, queda de 47,7%. Os combustíveis minerais, óleos minerais e produtos da sua destilação, matérias betuminosas, ceras minerais foram os principais responsáveis pelos desembarques do período (28,6% da pauta).

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O saldo da balança comercial da diretoria regional de São José dos Campos foi o sexto mais positivo dentre as diretorias, com superávit de US$ 246,5 milhões, ante déficit de US$ 828,6 milhões no acumulado de janeiro a março de 2015.


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