A defesa de Fernando Sastre de Andrade Filho, 24 anos, ofereceu ajuda financeira de um salário mínimo mensal à família de Ornaldo Silva Viana, motorista de aplicativo de 52 anos morto no acidente provocado pelo empresário. Ele dirigia o Sandero quando foi atingido pelo dono do Porsche, na madrugada de 31 de março, na zona leste de São Paulo.
Os advogados do empresário incluíram, na última quinta-feira, 11, uma petição afirmando que “dentro das dependências policiais e através da autoridade policial por meio verbal, se colocaram, junto ao advogado dos familiares da vítima, à disposição para as assistências necessárias, algo momentânea e prontamente rechaçado pelo nobre defensor ao argumento de que ‘não era o momento'”.
O acidente aconteceu na avenida Salim Farah Maluf, no Tatuapé, na capital paulista. Fernando Sastre estava em companhia de um amigo, após terem saído de uma casa de poker no bairro.
O empresário foi acusado pela polícia de deixar o local do acidente com a ajuda de sua mãe. Por ter deixado o local de ocorrência e da morte da vítima, Fernando Sastre foi indiciado por homicídio com dolo eventual, lesão corporal e fuga de local de acidente.
Ele se apresentou no 30º Departamento de Polícia (DP) para prestar depoimento no dia seguinte, quando houve um pedido de prisão temporária. Porém, foi negado pela Justiça e Fernando pôde seguir em liberdade.
🚨PEDIDO DE PRISÃO
A Polícia Civil voltou a pedir a prisão de Fernando Sastre de Andrade Filho, que matou Ornaldo da Silva Viana enquanto dirigia um Porsche.
Fernando bateu na traseira do carro do motorista de aplicativo que morreu na hora.
O pedido agora é de prisão preventiva. pic.twitter.com/GY1tUZFUVb— BT Mais (@belemtransito) April 6, 2024