SÃO PAULO, 4 FEV (ANSA) – A defesa do ex-jogador Robinho, condenado a nove anos de prisão por um estupro coletivo ocorrido na Itália em 2013, recorreu da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que manteve a prisão do ex-atacante do Milan.
Os advogados do brasileiro declararam que a pena não pode ser aplicada levando em conta o mecanismo de transferência de execução da pena previsto na Lei de Migração, de 2017, já que o crime aconteceu em 2013, anos antes da sanção da norma.
O ex-jogador da seleção brasileira foi detido em março passado para cumprir uma pena de nove anos pelo crime cometido contra uma jovem albanesa, em Milão, após ter sido condenado em última instância pela Justiça da Itália. Como o Brasil não extradita seus próprios cidadãos, Roma pediu que Robinho cumprisse pena em seu país natal.
Preso em Tremembé, em São Paulo, Robinho viu em novembro o STF negar dois pedidos de liberdade apresentados pela defesa.
O ex-centroavante defendeu o Milan entre 2010 e 2014, tendo marcado 32 gols em 144 jogos durante sua passagem. Ele auxiliou os rossoneri a vencer um Campeonato Italiano e uma Supercopa da Itália. (ANSA).