A defesa do ex-jogador de futebol Robinho entrou com um novo recurso no STF (Supremo Tribunal Federal), nesta terça-feira, 2, solicitando a revogação da prisão dele. Ele está detido na Penitenciária 2 de Tremembé, no interior de São Paulo, após o STJ (Superior Tribunal de Justiça) decidir que ele cumpra a pena de nove anos por estupro coletivo no Brasil.

O STF confirmou à ISTOÉ que a defesa de Robinho apresentou agravo regimental contra a decisão do ministro Luiz Fux, que negou um habeas corpus ao ex-jogador e autorizou o início do cumprimento da pena.

Para a defesa, como ainda cabe recurso contra a decisão do STJ, não é possível a determinação da prisão.

O ex-jogador foi detido no dia 21 de março, em Santos, litoral sul de São Paulo, pelo crime cometido e julgado na Itália.

Antes mesmo da decisão do STJ, a defesa de Robinho já havia apresentado ao STF um pedido para suspender a ordem de cumprimento de pena no Brasil. No entanto o pedido foi negado pelo ministro Luiz Fux, que é relator do caso.

Por 9 votos a 2, o STJ determinou o cumprimento da pena em território nacional, pois o Brasil não realiza extradição de brasileiros natos. A Corte não julgou se Robinho cometeu o crime, mas sim se a Justiça italiana havia cumprido todos os trâmites legais.

O crime ao qual Robinho responde aconteceu em 2013, quando ela era um dos principais jogadores do Milan, clube de Milão, na Itália.