Defesa de PM nega que morte de jovem tenha acontecido por causa de roleta russa

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A defesa do policial militar que responde pela morte da jovem Karine Cristina Ramos, 20, negou que o crime aconteceu por causa de uma brincadeira de roleta russa durante uma festa que foi feita no último sábado (14) em Guarulhos, na Grande São Paulo. As informações são do portal R7.

Aos colegas de farda, o policial disse que a arma disparou de forma acidental e atingiu a cabeça da vítima. Porém, a versão foi contestada por outras pessoas que estavam na festa. De acordo com o advogado Kristofferson Ribeiro, que representa o policial militar, cinco pessoas estariam na casa naquela noite.

“Segundo relatos, o armamento estava ao lado, houve um telefonema ou algo assim, ela pegou o armamento. Ele tentou retirar dela no momento em que houve o disparo acidental. No momento em que estava na mão dele, a arma estava travada. Mas ele não sabe se, naquele ínterim que ela tomou posse do armamento, houve o destravamento ou não”, disse.

O advogado também disse que o PM não apontou a arma para a cabeça da vítima como forma de provocação. “Essa informação pela versão dele não coaduna pela verdade e nem pela testemunha que foi ouvida no inquérito policial. Todos eram conhecidos. Ele diz que foi convidado pelo namorado da vítima para estar ali”, afirmou o advogado.