 "Steven HIRSCH / POOL / AFP")
Os advogados de Luigi Mangione, de 27 anos, têm trabalhado para anular diversas acusações contra o suspeito de assassinar o CEO da UnitedHealthcare, Brian Thompson — incluindo a que pode levar à pena de morte. Mangione foi preso em 2024, acusado de envolvimento na morte do empresário em Nova York (EUA).
Segundo a “ABC News”, a defesa argumenta que os promotores não apontaram crimes além de perseguição que justifiquem o pedido da pena capital. “Está claro que, em sua forma genérica, este crime pode ser cometido sem o uso, tentativa de uso ou ameaça de uso de força física contra a pessoa ou propriedade de outrem”, diz o documento apresentado pelos advogados.
A equipe de defesa também contestou a legalidade das provas coletadas, afirmando que a polícia não obteve mandado de busca antes de revistar a mochila de Mangione — apreendida quando o suspeito foi detido em um McDonald’s na cidade de Altoona, na Pensilvânia (EUA). Entre os itens estavam uma arma, munição, um documento falso e um “manifesto” de três páginas. Eles também pedem que as declarações de Mangione à polícia sejam desconsideradas, alegando que ele não teria tido seus direitos informados previamente.
Mangione foi preso em 9 de dezembro de 2024 acusado de atirar três vezes contra Thompson, que foi morto por um homem mascarado em frente a um hotel em Manhattan, no dia 4. Ele foi denunciado, pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos, por homicídio com arma de fogo, perseguição interestadual com resultado de morte e uso de silenciador em crime violento. O rapaz declarou-se inocente das acusações em abril e segue detido no Metropolitan Detention Center, no Brooklyn. Sua próxima audiência está marcada para 5 de dezembro, quando deve ser definida a data do julgamento.