A Defesa Civil da Faixa de Gaza anunciou nesta segunda-feira que 15 pessoas, entre elas quatro jornalistas, morreram em bombardeios israelenses contra um hospital no sul do território palestino.
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O porta-voz da organização de primeiros socorros, Mahmud Bassal, informou um “balanço de 15 mortos, entre eles quatro jornalistas e um membro da Defesa Civil”, após relatar dois ataques israelenses contra o hospital Naser de Khan Yunis.
Jornalistas mortos
As agências de notícias Reuters e Associated Press (AP) declararam estar devastadas após a morte de colaboradores nesta segunda-feira, 25, em ataques a Gaza atribuídos ao Exército israelense.
“Estamos devastados ao saber da morte do funcionário da Reuters, Hussam al-Masri, e dos ferimentos de outro funcionário, Hatem Khaled, nos ataques israelenses ao hospital Nasser, em Gaza, hoje”, disse um porta-voz da Reuters em um comunicado.
Em nota, a AP afirmou estar “chocada e triste” ao saber da morte de Mariam Dagga, de 33 anos, jornalista que trabalhava como freelancer para a agência desde o início da guerra.
A emissora de televisão Al Jazeera (Catar) também confirmou que o fotógrafo e repórter cinematográfico Mohammad Salama morreu no bombardeio ao hospital.
O Exército israelense, procurado pela AFP, afirmou que estava “verificando” o incidente.