A defesa de Jobson, que aguardo seu julgamento por acusação de estupro, vê luz no fim do túnel para tirá-lo da cadeia e recolocá-lo em convivência com a sociedade. Como ainda não foi julgado, Josenildo Ferreira da Silva confia no sucesso de um pedido de liberdade condicional pela terceira vez. Nas outras duas, o jogador descumpriu normas pontuais e foi colocado novamente atrás das grades, mas um novo fato, de acordo com o advogado, é a “carta na manga” que tem: o fim da suspensão da Fifa.

Depois de testar positivo para cocaína em 2009 e ficar seis meses fora do futebol, Jobson foi novamente punido por ter se recusado a realizar exame antidoping quando atuava na Arábia Saudita, em 2014. O fim do gancho de quatro anos será no próximo dia 31, motivo de esperança para a defesa do jogador. “A base do pedido é que ele saia para trabalhar. Antes, era sair por sair, para não estar atrás das grades”, destaca Josenildo.

Com a proximidade do fim da pena esportiva, Jobson teria recebido ofertas de times brasileiros. Sem revelar os interessados, o advogado do atleta diz que conversou com clubes “da região sul e centro-oeste” e diz que ele pode voltar a jogar em breve. “Se o pedido da defesa for atendido, acredito que estará em campo em 60 dias. Acreditamos nisso.”

“Estamos na iminência de que ele possa estar fora (da cadeia) e treinar, entrar em forma para voltar a jogar. Ele não cometeu crime”, defende. Caso seja libertado, depois julgado e condenado, Jobson será preso imediatamente e terá de cumprir a pena.