A jornalista da Rede Globo Miriam Leitão, e pouco importa se ela é de esquerda, direita, centro ou a truta que pariu, foi cruelmente torturada pelo regime militar brasileiro em 1972, em Vila Velha, no Espírito Santo, onde, entre socos e pontapés, foi trancafiada por horas, em uma cela escura, na companhia de uma cobra jiboia.

O deputado Eduardo Bolsonaro, também conhecido como Dudu Bananinha, mais uma vez ofendeu de forma grotesca essa senhora de 68 anos, ao dizer em uma rede social que ‘até hoje sinto pena da cobra (jiboia)’. Seu pai, Jair, o verdugo do Planalto, lembremos, cansou de jurar amor ao torturador, Coronel Carlos Brilhante Ustra.

Você, leitor amigo, leitora amiga, também pode ser de esquerda, direita, centro ou a truta que pariu. Pode gostar ou detestar as opiniões da jornalista Miriam Leitão (eu detesto!). Mas tem de ser muito, mas muito FDP para endossar os sentimentos e as palavras do bolsokid. Tem de ser exatamente como e o que ele é; um lixo.

Bananinha, dentre tantas outras ofensas e barbaridades, principalmente contra as mulheres – outro dia, atribui um acidente em uma obra no metrô de SP, ao fato de a empreiteira contratar mulheres como engenheiras -, já nos mandou (os brasileiros) enfiar latas de leite condensado (superfaturadas, claro) e máscaras no ‘olho’ do fiofó.

Esperar alguma educação de um membro do clã Bolsonaro é como esperar compaixão de Vladimir Putin, ou honestidade de Lula, o meliante de São Bernardo. Porém Bananinha é parlamentar e deve responder por crimes e desvios como tal. Ainda que eu duvide de qualquer ação, me parece existir um tal Conselho de Ética na Câmara.

Brasília, minha querida cidade-natal, costumeiramente ‘fede’. Nos últimos anos, coitada, com mensalão, petrolão e agora com essa horda de reacionários escrotos que invadiu o Congresso, passou a cheirar ainda pior. E Eduardo, Jair e Flávio Bolsonaro são exemplares crassos do tipo de excremento que hoje infesta o ar da capital.