São Paulo, 09 – A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, defendeu na segunda-feira, em Campo Grande (MS), a numerosa liberação de defensivos agrícolas desde que assumiu a pasta, em 1º de janeiro. À imprensa, conforme nota do Ministério da Agricultura, ela qualificou de “desinformação para deixar o consumidor brasileiro aterrorizado” as notícias sobre as liberações.

A ministra explicou que o que houve nos últimos meses foi uma mudança na metodologia de registros que ficavam parados “ideologicamente”. “O Brasil está liberando produtos mas também está revendo outros que poderão ser banidos ou requisitados para ver a forma de uso”, disse Tereza Cristina, de acordo com a nota da pasta. Segundo ela, mesmo com a liberação de mais registros, não aumentou o número de produtos comercializados no País.

Tereza Cristina reforçou a segurança dos alimentos produzidos no Brasil. “Vocês acham que teríamos todos esses países recebendo os nossos produtos se estivéssemos acima do Codex Alimentarius, que diz o quanto cada produto pode ter de resíduos?”, questionou. “O que temos que ter é acompanhamento do pequeno agricultor, que precisa se proteger quando passa esse defensivo, porque ele é o mais prejudicado se não tomar os devidos cuidados”, concluiu.

Até 24 de junho, o Ministério da Agricultura liberou, só neste ano, o registro de 211 agrotóxicos. Na mais recente, em 24 de junho, 42 novos registros foram liberados. Conforme o ministério, nos próximos meses, mais 6 ingredientes ativos hoje comercializados por apenas uma empresa também devem ter genéricos registrados.