SÃO PAULO, 14 DEZ (ANSA) – A ex-deputada ítalo-brasileira Renata Bueno disse nesta sexta-feira (14) que a decisão de prender e extraditar o ex-guerrilheiro Cesare Battisti, condenado na Itália à prisão perpétua por quatro assassinatos cometidos na década de 1970, “já era esperada por mais de um ano”.   

“Em 27 de novembro de 2018, Renata juntamente com o deputado Rubens Bueno Brasil (presidente do grupo parlamentar Itália-Brasil) tiveram uma reunião com a ministra do Supremo Tribunal Federal, Carmen Lúcia, em Brasília, que confirmou a conclusão do procedimento judicial, reabrindo assim a possibilidade de continuar o processo de extradição ou expulsão do terrorista”, diz o texto. Além disso, Renata ressalta que durante todo o seu mandato, entre 2013 e 2018, ela se empenhou diretamente, tanto na Itália quanto no Brasil, para a resolução do caso.   

Segundo a nota, mesmo Battisti estando desaparecido, as “autoridades brasileiras estão se movimentando fortemente para garantir que o presidente da República, Michel Temer, possa dar definitivamente prosseguimento ao ato político de expulsão como “persona non grata” no território nacional”. (ANSA)