Convidada do youtuber Matheus Mazzafera neste domingo, 10, para um bate papo sobre maternidade e qualidade de vida, Deborah contou que pretende ter mais filhos e parou de tomar contraceptivos há um ano e meio. “A gente tem vontade, mas a gente diverge um pouco nisso, porque eu quero muito ter e o Hugo quer muito adotar. Nós conversamos, há um ano e meio estou sem remédio. Ainda não engravidei, vou fazer 43 anos, não é mais tão simples, mas estamos aí”, disse.

Para Deborah, no momento, a prioridade é viver ao máximo a infância da filha, Maria Flor, 6. Ela afirmou que se sente até mais bonita assim: sendo feliz. “Eu tô feliz, focada em coisas que me preenchem verdadeiramente. Nas pessoas que eu amo”.

Por esse motivo, logo após se tornar mãe decidiu parar de treinar para passar mais tempo com a filha pequena. Não queria passar muito tempo longe de Maria Flor e viu que se sentia mais bonita longe da academia. “Eu me achava uma má mãe quando saía sem ela para uma coisa tão fútil. Eu já trabalho, já tenho muitas coisas que me tiram de casa, podia estar com ela. Durante um tempo me culpei.”

E não foi só a academia que deixou de ser uma prioridade para Deborah. Segundo ela, depois da maternidade, tudo vem depois da filha. “Depois da maternidade o resto da vida acabou, perdeu completamente o valor, o que me faz feliz de verdade é a minha filha, é a minha família”, contou à Matheus.

Matheus a questionou se a filha deve seguir carreira artística, já que as duas gravam muitos vídeos e Maria Flor parece gostar de estar em frente às câmeras, a garotinha estreou na TV participando de Salve-se Quem Puder, da TV Globo. Deborah disse que respeita as vontades da garota. “As crianças sabem tomar suas próprias decisões, eu respeito a vontade dela.”

E o que será da televisão?

Deborah revelou que vê o streaming com bons olhos no Brasil, por abrir oportunidades para talentos que não conseguiam ser absorvidos pela TV aberta. “Temos um momento de reconstrução. Não sei mesmo o que será da TV? Não sei mesmo. Nenhuma criança que eu tenho acesso assiste TV aberta. A minha filha, eu coloco a TV e ela fala ‘pula o comercial, agora volta aquele capítulo’, não tem o ‘pra ver de novo’ a gente tem que ver o que tá passando”, brincou.

“Mas ao mesmo tempo fico muito feliz, porque o mercado se abre de uma forma muito grande para nós [atores], ainda com pouquíssima audiência, o que é uma tristeza, porque parece que brasileiro não consome o Brasil. A gente consome mais séries estrangeiras que nacionais. Tem muita coisa boa sendo feita. Mas é um caminho muito bom, porque era muito restrito aqui no Brasil, ou você estava na Globo, ou não estava.”