Deborah Secco, 45 anos, adiantou os planos profissionais que terá pela frente em 2025. Além do segundo filme de Bruna Surfistinha, a atriz vai viver uma caminhoneira no cinema.
E, ao que tudo indica, a artista não medirá esforços para fazer de tudo pela personagem, inclusive, o explante do silicone.
“Quero tirar o silicone para fazer o filme. Ainda estamos captando e acredito que vamos gravar ano que vem. É um papel muito importante para mim”, declarou a Quem.
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Sem dar detalhes do filme, Deborah disse que a caminhoneira será assexuada.
“Não posso falar muito, ainda é sigiloso. Chama Sob o Céu de Tocantins e a personagem é Maura, uma caminhoneira, assexuada que descobre o primeiro amor. Ela descobre a potência desse sentimento”, completou.
Vale lembrar que esta não será a primeira vez que Deborah vai se propor a fazer grandes transformações físicas por trabalho. “Já engordei 20 kg, já emagreci 15 kg, já cortei cabelo. Mas está tudo bem”, disse a atriz.
Empoderamento
Em entrevista ao UOL, a atriz também falou sobre ser considerada uma referência de empoderamento e liberdade sexual.
“Todos os assuntos que falo, tento falar sobre prazer feminino, liberdade sexual, liberdade da mulher ser quem ela quer ser… Ainda é pesado para nós mulheres. A gente precisa caber em caixas, não é? O homem ter prazer é muito mais natural que a mulher ter prazer. O homem conhecer o próprio corpo é mais bem visto que a mulher se tocar e conhecer seu próprio corpo. Sempre tento ser voz. Somos iguais, somos humanos, precisamos de direitos iguais em tudo”, disse.
A atriz ainda refletiu sobre como o machismo estimula mulheres a se considerarem rivais.
“Cresci em uma sociedade machista e patriarcal, que tem interesse em manter as mulheres em competição umas com as outras. Mas temos avançado ao escolher nos dar as mãos e seguir juntas”, acrescentou.
Deborah reforçou também que sua luta por igualdade é para que a filha, Maria Flor, de 9 anos, tenha um futuro melhor: “A maternidade virou ainda mais essa chave para mim. Quero criar minha filha diferente da forma que fui criada, para que ela não tenha que enfrentar tantas barreiras pelo simples fato de ser mulher”.