Lula da Silva, a quem “carinhosamente” apelidei Meliante de São Bernardo, só não é o recordista brasileiro de mentiras porque, à sua frente, cabeça a cabeça, ou melhor, nariz (de Pinóquio) a nariz, está Jair Bolsonaro, o verdugo do Planalto, que, segundo levantamento recente da agência de checagem Aos Fatos, mente 7 vezes por dia.

Atenção: tal levantamento foi feito há alguns meses, e se refere aos 365 dias passados em 2021. Intuo, ou melhor, tenho a mais absoluta certeza de que, este ano, principalmente após o início oficial da campanha eleitoral – digo oficial, porque o amigão do Queiroz está em campanha desde sempre – este número (sete) já foi elevado à enésima potência.

Mas a “lapada” de agora é no chefão do mensalão, e não no devoto da cloroquina. Vou listar, abaixo, 5 perguntas que os demais candidatos à Presidência deveriam fazer ao líder do petrolão no debate da Globo, marcado para essa quinta-feira (29/9), com potencial de, não apenas desmoralizar o petista, mas afundá-lo na eleição de 2 de outubro. Bora lá:

1. Em poucas palavras, defina o caráter de José Dirceu, seu companheiro inseparável de décadas no PT, e qual será o papel dele em um possível novo governo?

2. A Organização das Nações Unidas (ONU) não é nem nunca foi um um tribunal. Por que o senhor insiste em dizer que foi absolvido, ainda por cima em duas instâncias, naquela Instituição se jamais houve qualquer julgamento seu por lá?

3. O senhor chegou a receber 200 mil dólares, por palestra, das empreiteiras envolvidas no petrolão, que afirmaram tratar-se de propina disfarçada. O senhor saberia dizer qual era o conteúdo de ao menos uma dessas palestras milionárias, ministradas por um “operário semi analfabeto”, conforme o senhor mesmo se intitulava antigamente?

4. Palocci, Delúbio e Vaccari, três de seus mais íntimos e antigos companheiros de partido, foram presos e cumpriram penas por corrupção e outros crimes. O senhor também, aliás. Pergunto: qual seria a sua diferença; falta de provas, como alega? Neste caso, então, eles seriam de fato culpados. O senhor nunca soube nem nunca viu nada de errado, em tantos anos juntos e com tamanha proximidade?

5. De forma curta, rápida e objetiva, responda: depois que assumiu a Presidência da República, o senhor enriqueceu ou empobreceu? Seus filhos enriqueceram ou empobreceram? Dona Marisa, sua falecida esposa, enriqueceu ou empobreceu? O Instituto Lula, de sua propriedade, passou a arrecadar mais ou menos dinheiro?

É uma pena que vocês não verão essas perguntas serem feitas, sabem por quê? Porque ou quem tem telhado de vidro não atira certas pedras, ou simplesmente porque as regras impostas pelas candidaturas impedem alguns, digamos, golpes abaixo da linha da cintura.

Farei também uma coluna sobre as perguntas que deveriam ser feitas ao patriarca do clã das rachadinhas e das mansões milionárias compradas com panetones e dinheiro vivo, mas que, igualmente, não serão. E se forem, assim como no caso do “sapo barbudo”, não farão a menor diferença. Como é mesmo, Zé (o Ramalho, e não o Dirceu)? “Êê ôô vida de gado…