A comissão técnica da seleção brasileira defendeu, nesta segunda-feira, amistosos contra rivais sul-americanos com a intenção de preparar a equipe para a disputa das Eliminatórias para a Copa do Mundo do Catar, em 2022. Com isso, um duelo com adversários europeus só dever ocorrer em datas mais próximas do futuro Mundial.

“Jogamos as Eliminatórias e fizemos uma grande campanha. Jogamos amistosos importantes e lembro da [partida contra a] Alemanha, lá, da Inglaterra lá, lembro da Rússia lá. Jogamos outros amistosos sul-americanos, jogamos Copa América e Mundial. Eu fiquei na dúvida de dizer qual a importância, todos são importantes”, disse o técnico Tite, em entrevista coletiva, nesta segunda-feira, véspera do amistoso com o Peru, em Los Angeles, marcado para começar à 0h de quarta-feira.

Presente na coletiva, o auxiliar técnico Cleber Xavier também justificou os embates com os países vizinhos. “A eliminatória é a competição mais importante que temos, pois ela nos classifica para a Copa do Mundo. Vale muito enfrentar duas equipes como Colômbia e Peru. Não vamos falar agora de enfrentamento com europeu. É um teste bom, que tem uma situação importante para nós, porque o Peru é uma das seleções que mais cresceu.”

Em 2018, antes da Copa do Mundo da Rússia, o Brasil disputou quatro amistosos contra adversários europeus e venceu todos. Bateu Rússia (3 a 0), Alemanha (1 a 0), Croácia (2 a 0) e Áustria (3 a 0). Neste ano, a seleção pentacampeã disputou 12 partidas e o único rival europeu foi a República Checa, em março, com vitória brasileira por 3 a 1.

Em Copas do Mundo, as últimas vitórias brasileiras sobre um oponente da Europa foi em 2006 e 2014, na estreia dos Mundiais, sobre a Croácia (1 a 0 e 3 a 1). Nas últimas quatro Copas, o Brasil foi eliminado por times do Velho Continente: França (2006), Holanda (2010), Alemanha (2014) e Bélgica (2018).