Depois de ver o Fluminense decepcionar ao apenas empatar por 2 a 2 com o Madureira, no final da tarde desta quarta-feira, no estádio de Moça Bonita, no Rio, o técnico Abel Braga adiantou que irá escalar apenas reservas no clássico deste domingo, contra o Flamengo, às 16 horas, em Cariacica (ES), pela rodada final da primeira fase da Taça Rio, o segundo turno do Campeonato Carioca.

O treinador justificou a opção por só mandar suplentes a campo no domingo pelo fato de priorizar a estreia da equipe na Copa Sul-Americana, na próxima quarta-feira, contra o Liverpool, do Uruguai, no Maracanã.

“Não vou usar ninguém do time titular nesse jogo (contra o Flamengo). Não posso. Tem jogo quarta-feira da Sul-Americana. Vai ser no Maracanã, com a torcida perto novamente. O reencontro vai ser legal”, avisou o treinador, em entrevista coletiva, na qual em seguida enfatizou: “Tem tempo que a gente está com saudade desse palco”.

A necessidade de poupar jogadores por causa do desgaste físico também foi exaltada pelo comandante, que apontou alguns atletas que estariam mais propensos a sofrer lesões por causa da sequência de partidas.

“Temos algumas preocupações. Tem dois jogadores que me preocupam muito no grupo: Wellington e Richarlison. São os dois que mais se desgastam em campo. Quando dá, tento substituir os dois, o desgaste deles é muito grande. São jogadores muito modernos, têm um futuro brilhante. O coletivo está forte, independentemente da equipe (que jogar). A opção hoje foi minha de não colocar o Renato, o Nogueira teve atuação boa, fez um gol, é um jogador que está pedindo passagem, é mais um que está brigando por posição”, afirmou, aproveitando para promover a disputa por posições.

Já ao comentar a atuação contra o Madureira, Abel elogiou os seus jogadores, apesar do decepcionante empate para a torcida tricolor, principalmente pelo fato de que o time desperdiçou uma série de oportunidades de gol.

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“As palavras são de leitura muito positiva do jogo. Tivemos 69% de posse de bola, recuperamos mais bola, 25 finalizações. No primeiro tempo já foram 12, o que mostra que teve equilíbrio. Conseguir finalizar 25 vezes em um jogo é surreal. Não tem como ficar chateado com os jogadores. Foi uma pena o segundo gol deles, em um momento que estávamos melhores no jogo, mais perto de marcar o terceiro”, lamentou o comandante, para em seguida destacar: “Mas isso é garotada, foi uma jogada de ataque que nós tínhamos que segurar a bola, cruzamos no gol, não era para ter cruzado, aí tomamos o segundo gol. Mas não tem como ficar chateado com os caras, fiquei contente. Finalizar 25 vezes em um jogo é quase impossível”.


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