Ao menos 152 pessoas acusadas de participação nas manifestações de abril contra o governo egípcio foram condenados a penas de dois a cinco anos de prisão.

No sábado, um tribunal anunciou as sentenças a dois anos de prisão contra 51 acusados. Horas depois, outros tribunais anunciaram sentenças de cinco contra outro grupo de acusados.

A maior parte dos condenados tem de 20 a 25 anos, informaram à AFP os advogados, que pretendem apelar das sentenças.

As organizações internacionais de defesa dos direitos humanos acusam o presidente Abdel Fatah al-Sisi, que em 2013 destituiu o presidente islamita Mohamed Morsi, de comandar um regime extremamente autoritário e de reprimir sem reservas qualquer sinal de oposição ou crítica.

Todos haviam sido detidos em 25 de abril na repressão a pequenos protestos convocados por movimentos laicos e liberais contra a devolução à Arábia Saudita de duas ilhas do Mar Vermelho, uma causa que segundo analistas servia de pretexto para denunciar a repressão e a queda do nível de vida.

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