De Claudia Raia a Bruna Griphao: marketing digital se torna estratégia de clínicas

Especialista revela como clínicas estão se tornando referência com estratégias que combinam segmentação precisa, influência das redes sociais e conteúdo que fala diretamente à dor do paciente

Ricardo Novack, especialista em marketing para saúde e sócio-diretor do Grupo Icom
Ricardo Novack, especialista em marketing para saúde e sócio-diretor do Grupo Icom Foto: Reprodução

Bruna Griphao fez harmonização. Claudia Raia, aos 58 anos, recorreu a procedimentos com fios de colágeno para melhorar a firmeza da pele. Ambas compartilharam suas experiências com milhões de seguidores — e, sem perceber, ilustraram o que especialistas chamam de nova era da comunicação para a saúde: um momento em que um marketing bem-feito não só atrai, como também fideliza.

Com a concorrência entre clínicas cada vez mais acirrada, o que define quem lota a agenda ou fecha as portas vai muito além de um feed bonito. É aqui que entra Ricardo Novack, especialista em marketing para a saúde e sócio-diretor do Grupo Icom, ecossistema de gestão e marketing para clínicas da área da saúde. Ele explica: “O paciente de hoje quer saber se você resolve a dor dele — e quer isso com prova. Não há mais espaço para achismos ou postagens genéricas.”

Segundo o relatório Panorama das Clínicas e Hospitais 2025, 74% das clínicas brasileiras já investem em marketing, e 59% dos gestores colocam o aumento do faturamento como prioridade número um. A saída? Funis estruturados, campanhas geolocalizadas, conteúdo com prova social real e resposta rápida — do primeiro clique à confirmação da consulta.

Com mais de 5 mil clínicas atendidas e a projeção de um faturamento de R$ 300 milhões em 2025, Novack une metodologia, marketing e gestão. “Não basta gerar leads: é preciso converter, acompanhar, ajustar. Você pode ter 100 contatos por semana, mas, se a recepcionista não responde rápido ou não convence, virou desperdício.”

As clínicas que aplicam esse modelo vêm se tornando líderes em bairros, cidades e até regiões inteiras. O que elas têm em comum? Mensagens simples, linguagem acessível e segmentação cirúrgica. “O paciente não quer saber o quanto você estudou. Ele quer saber se você vai resolver o problema dele — e rápido.”

Enquanto algumas clínicas ainda apostam na sorte, outras já entenderam: quem domina o marketing, domina o território.