Davi Alcolumbre é eleito presidente do Senado e volta ao cargo após quatro anos

Senador Davi alcolumbre foi eleito novo presidente do Senado Nacional
Senador Davi alcolumbre foi eleito novo presidente do Senado Nacional Foto: Antônio Cruz/ Agência Brasil

Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) foi eleito pela segunda vez como novo presidente do Senado Federal pelos parlamentares da Casa neste sábado, 1º, com 73 votos. O político venceu a disputa pelo cargo contando com apoio do PL, PT, MDB, PSD, PP, PDT e PSB.

Alcolumbre também teve apoio do ex-presidente do Senado Rodrigo Pacheco e já ocupou o cargo entre 2019 e 2021.

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Casado e pai de dois filhos, Alcolumbre nasceu em Macapá, em 19 de junho de 1977. É o quarto filho do mecânico José Tobelem e da empresária Julia Alcolumbre.

O novo presidente do Senado começou o curso de Ciências Econômicas no Centro de Ensino Superior do Amapá (CEAP), mas não terminou. Sua vida política se inicia quando foi eleito vereador de Macapá, cargo que exerceu por dois anos, de 2001 a 2002, pois acabou sendo eleito como deputado federal.

Reelegeu-se duas vezes para a Câmara dos Deputados, totalizando três mandatos consecutivos. Nas eleições de 2014, foi eleito senador para um mandato de oito anos. Em 2018, porém, afastou-se do posto para concorrer ao governo do Amapá. Derrotado, voltou ao mandato de senador.

Como deputado, conseguiu aprovar, em 2009, um projeto de lei para homenagear um tio, Alberto Alcolumbre, dando o nome dele ao Aeroporto de Macapá. Em 2013, usou verba de gabinete para abastecer seus carros no posto de gasolina Salomão Alcolumbre e cia LTDA, de sua família.

O senador também colocou seu irmão Josiel Alcolumbre como seu primeiro suplente na Casa. Ele votou pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff, pela reforma trabalhista de 2017 e, no mesmo ano, pela volta do senador Aécio Neves às atividades parlamentares, derrubando uma decisão do Supremo Tribunal Federal para afastar o tucano pelos crimes de obstrução de justiça e organização criminosa.

Alcolumbre também votou, em 2018, pelo reajuste para ministros do STF.

*Com informações do Estadão