O candidato a prefeito de São Paulo pelo PSDB, José Luiz Datena, entrou com um a representação criminal na Justiça Eleitoral contra o também postulante ao cargo Pablo Marçal (PRTB) por crimes contra honra.

Os advogados de Datena acusam Marçal de calúnia, injúria e difamação após o debate ocorrido no domingo, 15, na TV Cultura. Na ocasião, o ex-coach fez menção a uma ação de abuso sexual feita por uma funcionária da TV Bandeirantes contra o apresentador em 2019. O processo foi extinto, após a jornalista recuar da acusação em uma carta meses depois.

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Mesmo assim, a mulher afirma ter sido vítima de Datena e que foi induzida a escrever a carta após um processo de calúnia movido pelo apresentador.

Ainda durante o debate, Marçal acusou Datena de estar pagando pelo silêncio da jornalista, além de chamá-lo de “estuprador” e “jack”, termo usado nas penitenciárias brasileiras para se referir aos encarcerados que foram condenados por crimes sexuais.

As acusações do ex-coach motivaram a ação violenta de Datena durante o debate da TV Cultura, que deu uma cadeirada no candidato do PRTB.

Parte das declarações feitas pelo ex-coach no debate foram divulgadas em uma peça publicitária no Instagram dele.

“A conduta de Pablo Marçal é manifestamente ilegal, ardilosa, politiqueira e mesquinha, e deve ser banida pela Justiça Eleitoral, tendo
em vista se tratar de atitude que visa confundir o eleitor e manchar a honra e a imagem de adversário”, escreveu a defesa de Datena na representação.

No documento, os advogados pedem que o Ministério Público Eleitoral ofereça denúncia contra Marçal por crimes contra a honra de Datena.

O site IstoÉ procurou a equipe de Marçal para comentar a representação criminal apresentada por Datena, mas não obteve reposta até a publicação deste texto.