O meia Daniel, que estava emprestado pelo São Paulo à Ponte Preta, retornará ao clube do Morumbi na próxima semana, mas não será opção para o técnico Diego Aguirre. O jogador de 24 anos não faz parte dos planos do clube, com quem tem contrato até o fim desta temporada, e deverá ser novamente emprestado. Duas equipes da Série A já teriam demonstrado interesse no atleta, que chegou a receber o apelido de “Messi” quando despontou no Botafogo.

“Ainda não conversamos com o São Paulo sobre uma renovação. A Ponte não vai conseguir pagar o salário integral agora para a Série B, que era o combinado caso eles quisessem ficar com o jogador. Então, ele retorna ao São Paulo depois do feriado, e vamos conversar com a diretoria para ver se será aproveitado ou vamos emprestá-lo. Alguns clubes já o procuraram, o Sport, o América-MG, então pode pintar algo nesse sentido”, disse o empresário do jogador, Fernando Almeida.

Neste ano, Daniel defendeu a Ponte. Disputou dez partidas, sendo cinco como titular. O clube campineiro custeava uma pequena porcentagem dos vencimentos do meia, que ganha aproximadamente R$ 80 mil do São Paulo, responsável por bancar o restante do salário. Na temporada passada, ele jogou apenas seis vezes durante o ano inteiro de empréstimo ao Coritiba.

O maior problema dele não é técnico, mas físico. Em setembro de 2014, sofreu uma grave lesão no ligamento cruzado do joelho direito. Apesar de promissor, o atleta virou motivo de desconfiança para os clubes. Antes de assinar com o São Paulo em dezembro daquele ano, por exemplo, chegou a se acertar com o Palmeiras, que desistiu da aquisição depois de realizados os exames médicos.

Já no Morumbi, precisou passar por uma segunda cirurgia no mês seguinte à sua chegada. Tanto que só foi ser apresentado oficialmente pelo clube após oito meses de casa, em setembro de 2015, ocasião na qual ele brincou com o apelido de “Messi”. “Isso veio da torcida do Botafogo, que tinha um carinho imenso por mim”, falou.

Daniel chegou a jogar duas vezes ainda em 2015 e outras 14 no ano seguinte, mas não marcou gols nem empolgou e perdeu espaço no elenco, até ser emprestado ao Coritiba em 2017. Por lá, o roteiro não foi diferente: passou mais tempo no departamento médico do que em campo, ainda fruto da lesão no joelho, razão pela qual disputou somente seis partidas pelo clube paranaense.

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