Após a conquista da medalha de prata de Kelvin Hoefler, a segunda medalha brasileira dos Jogos Olímpicos veio com o judoca Daniel Cargnin, que conquistou o bronze na madrugada do último domingo. Na categoria até 66kg, o gaúcho de 23 anos bateu o israelense Baruch Shmailov na disputa do terceiro lugar. Em coletiva de imprensa, o brasileiro comemorou a conquista.

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– É uma coisa que eu sonhava e imaginava e agora está se concretizando. Com o distanciamento, e todas as coisas que envolveram, estava com uma carga emocional bem grande. Por isso, pedi ajuda para a família, afastei das redes sociais, me fechei um pouco, mas prometi que ia voltar para a casa com o sentimento de dever cumprido, não só com a medalha, mas com a sensação de que da sentimento que teria dado tudo de mim. Olhar para trás e dizer que fui a melhor versão que poderia ser – disse Daniel, que relembrou o corte do Mundial após teste positivo para Covid-19:

– Estava em um treinamento na Rússia, preparando para o mundial, e faltando uma semana fui fazer o PCR e testei positivo para Covid-19. No início, foi muito ruim pois estava lutando para ser cabeça de chave e essa era a minha última chance. Pensei, então, que o que eu podia fazer era acreditar em mim e pensar positivo. O tempo todo aqui pensava que seria minha última luta. Chegava em casa muitas vezes cansado. Lembrei da minha família, minha mãe, e decidi que esse bronze ninguém me tira. Vim aqui com um objetivo e iria lutar até o final por isso – encerrou.