Em todo o mundo a inflação deu as caras, é verdade, mas apenas dois países (Argentina e Turquia), dentre as 20 maiores economias, estão em situação pior do que a nossa. Ou seja, o Brasil não está sofrendo apenas com as consequências do desarranjo macroeconômico advindo da pandemia do novo coronavírus, não.

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O real brasileiro é a terceira moeda que mais desvalorizou perante o dólar americano desde o início de 2020, quando a Covid-19 se espalhou pelo globo terrestre. Apenas a Lira turca e a Naira, da Nigéria, perderam mais valor. E o culpado dessa catástrofe tem nome – Jair – e sobrenome – Bolsonaro. É o verdugo do Planalto.

Negacionismo, golpismo e irresponsabilidade fiscal: eis o trinômio do mal, criado e ‘tocado’, com requintes de crueldade, pelo amigão do Queiroz e seu posto Ipiranga. Ambos seguem destruindo empregos e renda, ao mesmo tempo em que chafurdam no populismo eleitoral e na agenda do fim do mundo imposta pelos corruptos do centrão.

Jair Bolsonaro, o patriarca do clã das rachadinhas, encontrou o dólar americano, no começo de seu desgoverno, valendo menos que R$ 4. Porém, após sucessivas investidas contra o STF, o Congresso e as eleições, e a política homicida de combate às medidas sanitárias, o câmbio explodiu e hoje, diante do desarranjo fiscal, flerta com os R$ 6.

O dólar é o principal indexador da economia brasileira. Os alimentos seguem a moeda norte americana; as commodities, também. E os preços do setor de energia (petróleo, gás, luz…) igualmente oscilam de acordo com o câmbio. O resultado é uma inflação estratosférica e a volta da miséria em larga escala no País. É o efeito causado pelo ‘mito’.

O dólar poderia – e deveria! – estar na casa dos R$ 4,50. Mas está 25% mais ‘bolsocaro’. E nada indica que irá recuar enquanto este psicopata incapaz continuar brincando de governar o Brasil. Basta observar o que tem feito nos últimos dias, se divertindo na praia e no parque Beto Carrero, ao mesmo tempo em que a Bahia derrete sob chuvas torrenciais.