O meia D’Alessandro considera muito importante para o Internacional conseguir uma vitória, nesta quinta-feira, às 21h30, no Beira-Rio, diante do Athletico-PR, pela 29.ª rodada do Campeonato Brasileiro. Segundo o jogador, o momento é favorável para o time conquistar um triunfo e se aproximar ainda mais de uma vaga no G4, zona de classificação à fase de grupos da Copa Libertadores.

“São três pontos importantíssimos. Dependendo de resultados paralelos, podemos entrar no G4, ou ficar perto, no bolo de cima na tabela para poder brigar até o final”, disse o argentino, nesta quarta-feira, em entrevista coletiva.

O Internacional tem 45 pontos no pelotão de frente do Brasileirão e, ao mesmo tempo em que mira a entrada da equipe no grupo dos quatro primeiros, o experiente meio-campista não qualifica o duelo desta quinta como uma revanche pelo fato de o adversário ter conquistado o título da Copa do Brasil em pleno Beira-Rio, em setembro. Naquela ocasião, a equipe paranaense triunfou com uma vitória por 2 a 1 no confronto de volta da decisão.

“Não posso falar sobre o que não joguei. Você sofre mais. Não há revanche. Não como motivo de revanche. (O Athletico) É um time bem montado, que joga bem, com treinador e jogadores bons, que sabe utilizar suas armas”, disse D’Alessandro, que acabou ficando fora do segundo jogo da final por estar lesionado.

O argentino também considera ainda ser muito cedo para o time assimilar algumas alterações promovidas pelo técnico Zé Ricardo, que vai dirigir a equipe pela segunda vez, após estrear com uma vitória por 3 a 2 sobre o Bahia, em Salvador. “Óbvio que mantivemos coisas do Odair (Hellmann, ex-técnico da equipe gaúcha). Um trabalho de dois anos não se muda de um dia para outro. Hoje temos o Zé Ricardo. Já fez alguma coisa diferente. Treinador novo tem sua ideia, sua maneira de jogar, mas precisa de tempo.”

Zé Ricardo assinou contrato para os 11 jogos finais do Brasileiro. A diretoria colorada ainda trabalha para trazer o técnico Eduardo Coudet, com quem D’Alessandro desfruta de amizade. “Não posso mentir. Tenho uma relação com ele desde 2001, 2002, uma relação antiga, moramos no mesmo bairro. Sempre nos falamos, falamos de futebol. Temos amigos em comum, fazemos churrasco em casa. Independentemente do que ocorrer, não depende de mim, mas da diretoria”, ressaltou.

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