Dado Dolabella diz que é julgado sem condenação e critica ‘privilégio feminino’

Dado Dolabella.
Dado Dolabella Foto: Reprodução: Instagram/@yurinunesfotografia.

Dado Dolabella voltou a comentar as declarações feitas por Luana Piovani e criticou o que considera um privilégio das mulheres em decisões judiciais.

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O ator e músico, hoje com 44 anos, afirmou que a atriz tenta colocá-lo como culpado diante da opinião pública – ainda que não tenha conseguido uma condenação judicial.

Recentemente, Dado Dolabella entrou com um novo processo contra Luana após a atriz se referir a ele como ‘criminoso’ – o caso foi encerrado com decisão favorável à atriz.

Dolabella diz que mesmo sem uma sentença que confirme as acusações feitas por ela, a tentativa de desmoralização continua.

O ator concedeu entrevista ao canal Veja no YouTube.

“Ela não conseguiu ganhar uma instância, não conseguiu provar nada do que ela diz. Então, assim, como ela não conseguiu o que ela queria, que era a condenação judicial, ela tenta, até hoje, uma condenação social, já tem quase 20 anos e até hoje ela fala disso, fica lembrando, remoendo”, declarou.

Além disso, também criticou o que considera um privilégio feminino no campo judicial.

“É isso que eu vejo que hoje a gente tem um mundo que está complicado de você viver, porque às vezes uma situação dessas, em que houve julgamento, e mesmo assim, a pessoa por ter um gênero específico, a voz dela tem comprovação probatório no quesito social, independentemente se a Justiça condenou ou não, hoje se o gênero feminino fala alguma coisa, já é o suficiente.”

Dado disse que entende que as mulheres tem vantagem e se embasou na decisão judicial que acarretou na sua prisão, em meados de 2008.

À época, Dado foi detido pelo não pagamento de pensão alimentícia.

“Quando lá atrás fui preso por causa da pensão, hoje (isso) é um problema no Brasil… Quando o homem, o pai, entra com um pedido revisional da pensão, existe morosidade na Justiça, que dura anos para ser julgado na questão do alimento”, declarou.

“Existe a vara da execução, que vai mais rápido… Aí quando a mulher entra com pedido de execução de sentença, porque não quer receber o valor previamente estipulado na Justiça, a prisão vai mais rápido do que a revisão. É injusto, mesmo eu comprovando tudo (a condição financeira da época). Foi o que acarretou na minha prisão”, completou Dado Dolabella.