O secretário Especial de Produtividade, Emprego e Competitividade (Sepec), Carlos Da Costa, disse que o governo já lançou 32 ações para dar apoio à indústria durante a epidemia do novo coronavírus, das quais 29 já estão em fase adiantada de implementação. A prioridade, segundo ele, é preservar empregos. “Manter empregos, depois da saúde, é nossa maior preocupação”, afirmou Da Costa, em entrevista coletiva no Palácio do Planalto.

Segundo ele, as medidas visam dar fôlego ao caixa das empresas e manter a oferta de bens e serviços. O secretário destacou que a produção industrial não pode parar neste período e mencionou a indústria de plásticos, que produz embalagens para alimentos, como exemplo de um setor que pode parecer que não é essencial neste momento, mas que é fundamental. “Se a indústria química não produzir alguns itens, o álcool em gel não chega às prateleiras dos mercados”, exemplificou.

Da Costa disse que há um plano de contingência preparado para que não haja falta de produtos e defendeu a necessidade de acelerar medidas de desburocratização e de flexibilizar as leis trabalhistas.

“À medida que tenhamos mais informações, implementaremos mais medidas”, afirmou. “É importante que o povo tenha serenidade e senso de urgência para manter as atividades básicas em funcionamento.”

O secretário ressaltou que é preciso manter o transporte público em funcionamento para que empregados possam chegar aos locais de trabalho. Ele disse ainda que as empresas precisam preparar os locais de trabalho para receber os trabalhadores sem risco. “O Brasil está dando exemplo de manutenção da produção. Vamos continuar trabalhando para isso”, disse.

Ao lado de Da Costa, o presidente Jair Bolsonaro citou o ministro da Economia, Paulo Guedes, e ressaltou que não faltarão recursos para manter, ao máximo, os empregos e a saúde dos brasileiros.

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