Antes de “jogar a toalha” e desistir da corrida presidencial, João Doria insistiu – como última cartada – por apoio de uma ala do partido para judicializar o resultado das prévias no ninho tucano e tentar manter sua candidatura.

O ex-governador paulista disputou internamente com Eduardo Leite (RS) e o ex-senador Arthur Virgílio (AM) em novembro do ano passado. Venceu com 53,99% dos votos. Grão-tucanos, no entanto, avaliaram que, se as prévias fossem judicializadas, o partido ficaria mais enfraquecido e decidiram abandonar Doria.

Sem Doria, Eduardo Leite ou outro nome para disputar a Presidência – pela primeira vez desde a fundação do partido -, o PSDB amarga prejuízo de mais de R$ 10 milhões que foram gastos com as prévias.

Apesar dos afagos da pré-candidata Simone Tebet (MDB) a Doria, nem tudo está pacificado entre MDB e PSDB. O deputado Aécio Neves (PSDB-MG), o ex-governador Marconi Perillo (PSDB-GO) e caciques emedebistas criticam a eventual aliança.


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