Nesta semana, IstoÉ Cultura traz novidades no universo da literatura, com vários lançamentos e a terceira edição d’A Feira do Livro, em São Paulo, evento que ganhou lugar especial no calendário dos amantes da leitura. Juntamente com a feira, também comentamos sobre o furacão argentino Camila Sosa Villada, que tem nada menos do que três livros sendo lançados ao mesmo tempo por aqui, provando que a autora tem sido uma das mais celebradas na América Latina nos últimos anos.

No teatro, os destaques ficam por conta do retorno de Marco Nanini aos palcos, no espetáculo “Traidor”, assinado e dirigido por Gerald Thomas, e a nova montagem de um clássico do dramaturgo norueguês Henrik Ibsen. Para fechar, três exposições e duas mostras de cinema que você não vai querer perder.

Saiba mais detalhes abaixo nas dicas dessa semana!


ISTOÉ CULTURA

Literatura

A Feira do Livro 2024

A Feira do Livro da Praça Charles Miller, no Pacaembu, em São Paulo, tem se tornado um dos eventos mais celebrados para os fãs de literatura, livreiros e editoras. Em sua terceira edição, que começa neste sábado, 29, e vai até o dia 7 de julho, o festival quase duplicou de tamanho, saltando de cinco para nove dias.

Ao longo do evento, dezenas de autores brasileiros e internacionais passarão pelas tendas armadas em frente ao estádio do Pacaembu, e no Auditório Armando Nogueira, no Museu do Futebol, como Andrea del Fuego, Bruno Paes Manso, Camila Sosa Villada, Carol Pires, Clara Averbuck, Gregorio Duvivier, Ivan Angelo, James Green, Jeferson Tenório, Marcelo Rubens Paiva e Walter Casagrande, entre outros.

Cerca de 150 convidados, entre autores, mediadores e personalidades da cultura vão participar de conversas sobre uma extensa gama de temas: literatura, língua portuguesa, música, cultura afro-brasileira, antropologia, ciências, psicanálise, história do Brasil, poesia, alimentação, artes visuais, ilustração, humor, diplomacia, cultura, meio ambiente, tradução literária, educação, jornalismo e outros assuntos de destaque no debate público.

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Reprodução/Quatro Cinco Um

Praça Charles Miller, Pacaembu, São Paulo. De 29 de junho a 7 de julho. Confira a programação completa.

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Furacão argentino

Um dos grandes destaques da edição de 2022 da Flip, a Festa Literária Internacional de Paraty, a atriz e escritora argentina Camila Sosa Villada volta ao Brasil para lançar, depois do sucesso absoluto de “O Parque das Irmãs Magníficas” (Tusquets, 2019), seu segundo romance “Tese Sobre uma Domesticação” (Companhia das Letras), o ensaio “A Viagem Inútil” (Fósforo) e a coletânea de poemas e pequenos textos “A Namorada de Sandro” (Tusquets).

Sosa Villada tem se tornado uma das autoras mais celebradas da literatura latino-americana nos últimos anos, mesclando elementos autobiográficos com realismo mágico. A travesti de La Falda, cidade que fica na província de Córdoba, chama atenção pela crueza nos relatos sobre a vida marginal em sua terra natal, sem deixar que as dificuldades enfrentadas pela população travesti e a desumanização de suas existências matem, envenenada pelo preconceito alheio, a beleza de suas palavras.

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Reprodução/Instagram

A autora poderá ser vista neste domingo, 30, no palco da praça Charles Miller, às 19h, na Feira do Livro 2024, em uma mesa sobre literatura LGBTQIAP+, com mediação de Adriana Ferreira da Silva. Já na quarta-feira, 3, no Cineclube Cortina, na República, acontece o evento oficial de lançamento de “Tese Sobre uma Domesticação” e “A Viagem Inútil”, em parceria das editoras Companhia das Letras e Fósforo, às 20h.

Em “Tese Sobre uma Domesticação”, uma atriz trans adota um menino de seis anos com seu marido, um advogado gay. O garoto traz consigo uma história trágica: soropositivo, não conheceu seu pai biológico, e sua mãe se suicidou quando descobriu que o contagiou com o vírus HIV. A partir deste enredo, a prosa inclassificável de Camila Sosa Villada nos conduz por uma espécie de sociologia da família, uma indagação comovente sobre os papéis que a compõem, sobretudo no que diz respeito às possibilidades do amor.

IstoÉ Cultura: Marco Nanini volta aos palcos, 3ª Feira do Livro em SP e o furacão Camila Sosa Villada; veja as dicas da semana

“Tese Sobre uma Domesticação”
Tradução: Silvia Massimini Felix
Companhia das Letras
224 págs.
R$ 69,90 (físico) e R$ 39,90 (e-book)

“A Namorada de Sandro” traz uma coletânea de textos poéticos sobre a realidade, sentimentos e vivências de mulheres trans. São lembranças pungentes de amores perdidos e sentimentos que atravessaram a autora, que se arma de sua voz doce e os amuletos que soube construir e acumular na intensidade da noite para desvendar os mistérios do amor travesti.

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“A Namorada de Sandro”
Tradução: Joca Reiners Terron
Selo Tusquets | Planeta
96 págs.
R$ 44,90 (físico) e R$ 32,90 (e-book) 

No ensaio autobiográfico “A Viagem Inútil”, Camila Sosa Villada resgata memórias primordiais de sua infância em Córdoba para refletir sobre literatura, escrita, família, pobreza e a relação entre elas. Num exercício de autoinvestigação franco e poético, em que sensibilidade e consciência social se combinam, a escritora reconhece na criação literária um gesto de resistência e autopreservação.

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“A Viagem Inútil”
Tradução: Silvia Massimini Felix
Fósforo
72 págs.
R$ 59,90

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Clássico de Jane Austen em edição de luxo

A Antofágica acaba de lançar uma nova edição de “Persuasão”, um dos clássicos da britânica Jane Austen, terceiro publicado pela editora, que já lançou “Orgulho e Preconceito” e “Emma”. Último romance concluído pela autora e publicado no ano de sua morte, em 1817, “Persuasão” é uma história sobre amadurecimento, com uma linguagem única e humor sutil. A obra discute a importância de seguir o seu coração, a influência das relações familiares e as difíceis escolhas impostas às mulheres em uma sociedade onde o casamento é meramente uma transação socioeconômica.

Com capa dura, a edição ainda traz 40 pinturas a óleo da artista Nina Horikawa, tradução inédita de Isadora Prospero, texto de apresentação da escritora Clara Alves, e três posfácios assinados individualmente pela autora Paula Gicovate, pela professora de Literatura Inglesa e Comparada da USP Sandra Guardini, e pela mestre em filosofia pela Unifesp Renata Pereira.

IstoÉ Cultura: Marco Nanini volta aos palcos, 3ª Feira do Livro em SP e o furacão Camila Sosa Villada; veja as dicas da semana

“Persuasão”, de Jane Austen
Tradução: Isadora Prospero
Artes: Nina Horikawa
Antofágica
424 págs.
R$ 129,90

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Periferia é periferia em qualquer lugar

“Parque Modelo”, de Peu Araújo, passeia por um bairro de São Paulo que não existe, mas existe. Situado na Zona Norte da capital paulista, o local que dá nome ao romance de estreia do jornalista é apenas um entre 26 “minibairros” situados dentro do Mandaqui, um distrito com mais de 100 mil habitantes. Invisibilizado tanto quanto os habitantes das grandes periferias da cidade, o local-personagem ganha luz e som nas palavras do autor, que também descreve o sentimento de inadequação e não-pertencimento do protagonista, que deixou o bairro e se sente estrangeiro quando volta, ao mesmo tempo que ainda não se acostumou com o lugar em que vive, e principalmente com o desconforto social e racial que segue enfrentando.

O autor nos leva a uma periferia comum, mas cheia de peculiaridades, um lugar que faz parte da memória de quem viveu e vive nas bordas das grandes metrópoles. É como dizem aqueles versos dos Racionais MC’s: “Periferia é periferia (em qualquer lugar)” e “só quem é de lá sabe o que acontece”. Peu é, e sabe. O livro ainda conta com prefácio assinado pelo escritor Ricardo Terto (”Marmitas Frias”) e posfácio do angolano Kalaf Epalanga (”Também os Brancos Sabem Dançar”).

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“Parque Modelo”, de Peu Araújo
Jabuticaba
156 págs.
R$ 35


Teatro

Nova montagem de clássico de Ibsen

Estreia nesta sexta-feira, 28, a montagem de “Hedda Gabler”, do dramaturgo norueguês Henrik Ibsen (1828-1906), no Auditório do Masp, em São Paulo. A tragicomédia escrita em 1890 conta a história da enigmática, voluntariosa e fascinante de uma mulher que, na volta de sua lua-de-mel, descobre que não vai suportar viver o que considera uma vida medíocre junto a seu marido. Hedda encarna o profundo mal-estar existencial da mulher do final do século 19 e de sua busca por um lugar dentro da opressiva sociedade patriarcal.

A peça foi traduzida e dirigida por Clara Carvalho, em sua terceira incursão em Ibsen pelos palcos, a primeira como diretora. Suas experiências anteriores foram como atriz em “Espectros” (2011), com direção de Francisco Medeiros, e “Um Inimigo do Povo” (2022), de José Fernando Peixoto de Azevedo. O espetáculo ganha ares contemporâneos por conta da cenografia e do figurino, e também conta com trilha sonora ao vivo.

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Divulgação/Ronaldo Gutierrez

Hedda Gabler. Texto: Henrik Ibsen. Tradução e Direção: Clara Carvalho. Elenco: Karen Coelho, Guilherme Gorski, Carlos de Niggro, Chris Couto, Nábia Villela, Mariana Leme e Sergio Mastropasqua. Duração: 110 min. Classificação: 14 anos. Auditório do Masp, av. Paulista, 1.578, Bela Vista, São Paulo. De 28 de junho a 25 de agosto, sextas e sábados às 20h, domingos às 18h. Ingressos: R$ 80 (inteira) e R$ 40 (meia). masp.org.br

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Marco Nanini retorna a SP com “Traidor”, de Gerald Thomas

Volta a São Paulo em curta temporada o espetáculo “Traidor”, segundo encontro do ator Marco Nanini com o dramaturgo Gerald Thomas, cuja primeira parceria aconteceu há 18 anos, em “Um Circo de Rins e Fígados”. O espetáculo nasceu a partir da troca de mensagens entre os dois e o produtor Fernando Libonati, e o ponto de partida foi justamente o espetáculo anterior, que é retomado e citado em algumas cenas.

Entre as estreias de “Um Circo de Rins e Fígados” e “Traidor”, o mundo sofreu transformações irreversíveis, como o trauma pós-pandêmico, a incontornável revolução digital com suas inteligências artificiais, o virtual substituindo o mundo real e a ruptura democrática sofrida em diversas escalas mundo afora. O texto da atual peça foi criado sob influência deste caldeirão contemporâneo, no estilo que consagrou Gerald Thomas.

No palco, Nanini dá vida a um personagem isolado em uma ilha, acusado de algo que não cometeu, e dialoga com a própria consciência, com seus fantasmas e suas reflexões sobre o passado, o presente e o futuro. É como se toda a ação se passasse dentro de sua cabeça.

Traidor. Texto, direção e concepção visual: Gerald Thomas. Elenco: Marco Nanini, Cadu Libonati, Hugo Lobo, Ricardo Olveira e Wallace Lau. Duração: 55 min. Classificação: 16 anos. Teatro Sérgio Cardoso, rua Rui Barbosa, 153, Bela Vista, São Paulo. De 4 a 21 de julho, às quintas, sextas e sábados, às 20h30, e domingos, às 17h. Ingressos: de R$ 45 a R$ 180. sympla.com.br


Exposições

Calder + Miró

Ocupando dois andares do Instituto Tomie Ohtake, em São Paulo, a mostra “Calder + Miró” traz cerca de 150 peças – entre pinturas, desenhos, gravuras, esculturas, móbiles, stabiles, maquetes, edições, fotografias e joias do escultor estadunidense Alexander Calder (1898-1976) e do pintor espanhol Joan Miró (1893-1983), que foram amigos por décadas.

Miró combinava formas orgânicas, cores vibrantes e símbolos enigmáticos, criando uma atmosfera única e intrigante. Esses elementos muito presentes em suas obras, também aparecem no trabalho de Calder, estabelecendo uma relação íntima entre ambas as produções e, por consequência, uma das grandes contribuições para a abstração do século 20. Além dos dois artistas, a exposição também conta com uma seleção de trabalhos de grandes nomes nacionais, influenciados direta ou indiretamente por ambos, colocada em diálogo com as obras de Calder e Miró. Entre eles, estão: Oscar Niemeyer, Hélio Oiticica, Abraham Palatnik, Milton Dacosta e Tomie Ohtake, entre outros.

IstoÉ Cultura: Marco Nanini volta aos palcos, 3ª Feira do Livro em SP e o furacão Camila Sosa Villada; veja as dicas da semana
Joan Miró
Le bélier fleuri [O carneiro florido | The Flowery Ram], 1971
Litografia sobre papel [Lithography on paper]
Coleção [Collection]
Luiz Carlos Ritter, Rio de Janeiro, RJ
© Successió Miró/ AUTVIS, Brasil, 2024.
Foto: Jaime Acioli
Calder + Miró. Curadoria: Max Perlingeiro. Instituto Tomie Ohtake, av. Faria Lima, 201, Pinheiros, São Paulo. Até 15 de setembro, de terça a domingo, das 11h às 19h. Grátis. institutotomieohtake.org.br

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Billy Wilder desembarca no MIS

O Museu da Imagem e do Som anunciou para agosto uma nova exposição em homenagem ao cineasta Billy Wilder, diretor de clássicos do cinema como “Crepúsculo dos Deuses”, “Quanto Mais Quente Melhor” e “Se Meu Apartamento Falasse”. A mostra foi concebida inteiramente pelo MIS e tem curadoria do diretor-geral do museu, André Sturm.

Com recriações de cenários e um panorama de seus trabalhos mais influentes, a exposição vai ocupar os três andares do MIS, convidando os visitantes a mergulharem na piscina de Norma Desmond, dançarem com Marilyn Monroe e a desvendarem casos de tribunal concebidos por Agatha Christie, entre outras referências a obras do cineasta.

A exposição destaca 13 dos 27 longas-metragens de Wilder, e tem consultoria da pesquisadora e professora da UFMG Ana Lúcia Andrade, especialista na obra do cineasta e autora do livro “Entretenimento inteligente – o cinema de Billy Wilder”. Entre cartazes, fotografias de bastidores, stills de filmes, cenas selecionadas e editadas exclusivamente para a mostra, objetos de cena, figurinos originais usados nas gravações e depoimentos em vídeo de pessoas que conviveram com o diretor, a exposição consegue aproximar o visitante do fazer cinematográfico, ao mesmo tempo que apresenta e instiga o público sobre a trajetória profissional do homenageado.

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“Quanto Mais Quente Melhor”, de Billy Wilder

Museu da Imagem e do Som, av. Europa, 158, Jardim Europa, São Paulo. Estreia: 15 de agosto. Mais informações sobre a exposição, valores dos ingressos e programação paralela serão divulgadas em breve no site do museu: mis-sp.org.br

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Lembrar para não esquecer

A Cinemateca Brasileira será palco no mês de julho da exposição “Sobre Nós – 60 anos de resistência democrática no Brasil”, organizada pelo Instituto Vladimir Herzog. A mostra celebra os 15 anos de atuação da entidade contando a trajetória da luta por justiça e democracia no país, de 1964 até os dias atuais.

A exposição conduzirá os visitantes a uma viagem pela história recente do Brasil, passando pelas jornadas de junho de 2013, a Comissão Nacional da Verdade, a ocupação de escolas por alunos secundaristas em 2015, destacando também a coragem e a resiliência daqueles que resistiram ao regime militar e defenderam os direitos civis nos últimos 60 anos.

Entre os destaques estão periódicos da imprensa de resistência ao regime militar, documentos que ilustram o enfrentamento de jornalistas e artistas à censura e manifestações artísticas e culturais na defesa dos direitos civis, assim como bandeiras de movimentos sociais e trecho de obras videográficas.

Ainda parte da programação da exposição principal, entre os dias 11 e 14 de julho serão exibidos quatro filmes que abordam temas de resistência, como “Domingo no Golpe”, de Gisele Beiguelman e Lucas Bambozzi, sobre os atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, “Torre das Donzelas”, de Susanna Lira sobre mulheres prisioneiras políticas na ditadura militar, “Memória Sufocada”, longa metragem dirigido por Gabriel Di Giacomo, e “Espero tua (Re)Volta”, de Eliza Capai. As sessões serão seguidas de debate com presença dos diretores dos filmes e especialistas convidados.

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Sobre Nós – 60 anos de resistência democrática no Brasil. Cinemateca Brasileira, largo Sen. Raul Cardoso, 207, Vila Clementino, São Paulo. De 2 a 22 de julho, das 10h às 18h. Grátis.


Cinema

A verdade está lá fora

Em julho, o Centro Cultural São Paulo traz duas programações de cinema que vão agradar a muitos cinéfilos. Entre os dias 2 e 7, a mostra “Eles Estão Entre Nós” traz uma curadoria de filmes de ficção científica e sobrenaturais para quem é fã de histórias que lidam com a possibilidade de não estarmos sós no universo. A mostra é em parceria com a Spcine.

Monstros, alienígenas e espectros metafísicos são contemplados em obras clássicas como “Contatos Imediatos do Terceiro Grau”, de Steven Spielberg, “Eles Vivem”, de John Carpenter, “O Homem que Caiu na Terra”, com David Bowie, e “A Morte Veio do Espaço”, de Ed Wood, considerado por muitos críticos como “o pior cineasta de todos os tempos”, mas que ganhou um status “cult” por conta de sua inventividade e paixão que depositava em seus projetos. A programação também conta com filmes contemporâneos que viraram queridinhos entre os fãs de histórias desse tipo, como “Não! Não Olhe!”, de Jordan Peele, “Contatos de 4º Grau” e “Rua Cloverfield 10”.

 

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“Contatos Imediatos de Terceiro Grau”, de Steven Spielberg

Eles Estão Entre Nós. CCSP, rua Vergueiro, 1.000, Liberdade, São Paulo. De 2 a 7 de julho, horários variados. A programação completa pode ser conferida no site do CCSP. Ingressos: grátis, com retirada na bilheteria uma hora antes de cada sessão.

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100 anos de Sidney Lumet

Já entre os dias 9 e 20 de julho, o CCSP aproveita o centenário de nascimento de Sidney Lumet, que teria completado um século no último dia 25, para celebrar a obra de um dos cineastas mais versáteis que o cinema mundial conheceu. “Sidney Lumet: 100 Anos de Cinema Autêntico” traz uma programação com longas como “Um Dia de Cão” e “Serpico”, estrelados por Al Pacino, “Rede de Intrigas”, “O Assassinato no Expresso do Oriente” e “Doze Homens e Uma Sentença”, entre outros. A programação também conta com uma palestra sobre o cineasta no último dia do evento.

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Sidney Lumet: 100 Anos de Cinema Autêntico. CCSP, rua Vergueiro, 1.000, Liberdade, São Paulo. De 9 a 20 de julho, horários variados. A programação pode ser conferida em breve no site do CCSP. Ingressos: grátis, com retirada na bilheteria uma hora antes de cada sessão.