O técnico Cuca, do Atlético-MG, emitiu uma nota oficial nesta sexta-feira pedindo desculpas pelas ofensas proferidas ao árbitro Leandro Pedro Vuaden após derrota da equipe mineira para o Ceará por 2 a 1 nesta quinta-feira. O treinador classificou sua atitude como “exageradas” e “injustas”.

Após o apito final entre Ceará e Atlético-MG, Cuca foi até o centro do campo reclamar com a arbitragem e recebeu cartão vermelho. Após a expulsão, o treinador esbravejou, chamando Vuaden de “vagabundo”, “gaveteiro”, além de dizer que o árbitro lhe dava “azar”. O destempero do comandante atleticano foi captado pelas câmeras das emissoras de televisão que transmitiam a partida.

Na nota, o técnico ressaltou que as palavras usadas por ele não refletem seu pensamento e elogiou Vuaden ao relembrar a arbitragem da partida entre Coritiba e Fluminense, em 2008, quando o jogo terminou em confusão generalizada no Couto Pereira.

“Quero deixar claro que jamais tive problemas com o Vuaden, que sempre foi muito competente e correto nos jogos em que trabalhei”, disse. Ele afirmou, porém, que levou um “injusto” cartão vermelho. Mas disse que se arrependeu do seu comportamento.

“Não tem justificativa o meu ato ali. Falar de tudo o que eu vivi e o que todos têm vivenciado, ou das circunstâncias do jogo, nada disso serviria como argumento. Venho, portanto, com toda humildade, me retratar e pedir desculpas ao árbitro e ao homem Vuaden. Nunca poderia ter usado as palavras que usei, exageradas, injustas e que não expressam de forma alguma o que eu penso sobre ele e o que eu sinto por ele”, diz trecho da nota.

Suspenso, Cuca não comanda o Atlético-MG contra o Santos, domingo, na Vila Belmiro. As ofensas foram relatadas na súmula e o treinador corre risco de punição no STJD em caso de denúncia.

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