Em Nova York, o presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, reuniu-se com a alta representante para a Política Externa da União Europeia (UE), Federica Mogherini, com quem discutiu a implementação do Acordo de Diálogo Político de Cooperação (PDCA) entre o país e o bloco.

Até a assinatura do acordo, em 2016, Cuba era o único país latino-americano não contemplado por esse tipo de vínculo.

A conversa foi em torno da efetivação do pacto, que entrou em vigor provisoriamente em novembro de 2017.

O acordo prevê a normalização das relações entre Cuba e a UE, marcadas anteriormente pela chamada “posição comum”, que condicionava qualquer ação diplomática aos avanços em direitos humanos no país caribenho.

O processo de implementação do pacto começou em maio, em Bruxelas, com uma reunião entre o ministro de Relações Exteriores de Cuba, Bruno Rodríguez, e Mogherini. Na ocasião, a chefe da diplomacia da UE considerou o encontro como “histórico e positivo”.

A reunião entre Díaz-Canel e Mogherini é apenas um dos compromissos da intensa agenda do presidente cubano em sua primeira visita aos Estados Unidos. O presidente cubano participa em Nova York para a 73ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas. O discurso dele está previsto para hoje (26).

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O sucessor de Raúl Castro, que assumiu o cargo em abril do ano passado, já se reuniu com os presidentes da Espanha, Pedro Sánchez, Argentina, Mauricio Macri, África do Sul, Cyril Ramaphosa, Panamá, Carlos Varela, e Angola, João Lourenço.

*Com informações da Agência EFE


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