O presidente de Cuba, Raúl Castro, denunciou planos “subversivos e de ingerência” dos Estados Unidos que impedem a normalização das relações bilaterais, ao intervir neste sábado durante a cúpula do Movimento de Países Não Alinhados (NOAL, na sigla em inglês) na Venezuela.

Castro exigiu o final dessas ações que não detalhou, além da suspensão do embargo econômico vigente desde 1962 e a devolução do território de Guantánamo.

“Sem isso não poderá haver relações normais, como também não será possível se não se colocar fim a outras políticas ainda vigentes que são lesivas à soberania de Cuba, como os programas subversivos e de ingerência”, declarou o líder de 85 anos na Isla Margarita.

Castro disse que o governo socialista quer ter “relações de convivência civilizada” com Estados Unidos, mas que não renunciará “a um só de seus princípios” nem realizará “concessões inerentes à sua soberania e independência”.