A CSN informou, em fato relevante publicado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), estimativas para sua produção anual de minério de ferro até 2023. Neste ano, a siderúrgica prevê uma produção de 28,5 milhões de toneladas, volume que crescerá para 31,5 milhões de toneladas em 2019.

No ano seguinte, segundo projeção da companhia, o volume diminuirá um pouco, para 30,7 milhões de toneladas, voltando a crescer para 31,2 milhões de toneladas em 2021. Por fim, em 2022, a produção estimada pela CSN é de 36,6 milhões de toneladas de minério de ferro, aumentando para 38 milhões em 2023.

Nesse intervalo de projeções, a empresa trabalha com um aumento contínuo da produção do minério chamado de “Pellet feed”, usado alimentar o processo de pelotização, que transforma o fino de minério em pelotas que serão carga nos altos-fornos siderúrgicos. Em 2018, a CSN estima produzir 3,5 milhões de toneladas desse produção, passando para 5,9 milhões de toneladas em 2019, 5,4 milhões em 2020, 9 milhões em 2021, quando entra em funcionamento da planta de Itabirito, atingindo 14,3 milhões de toneladas em 2022 e 2023.

Enquanto isso, a produção do minério tipo Sinter feed/Granulado, que é aglomerado via processo de sinterização para permitir a sua utilização pelos altos-fornos siderúrgicos, será de 25 milhões de toneladas em 2018, subindo para 25,6 milhões em 2019. Em 2020, a produção desse minério recua para 25,3 milhões de toneladas, caindo, novamente, para 22,2 milhões de toneladas em 2021, volume que deve se repetir em 2022. No ano seguinte, a CSN estima que o volume voltará a subir, para 23,7 milhões.

Além do fato relevante, a CSN publicou uma apresentação com os principais dados da companhia. A companhia diz que tem a meta de atingir uma alavancagem, medida dívida líquida/Ebitda Ajustado, de 3,5 vezes no horizonte de 6 a 12 meses. No terceiro trimestre, este indicador estava em 4,93 vezes.

Entre as opções para atingir esse objetivo, a CSN enumera a venda da Stahlwerk Thüringen (SWT), uma produtora de aços longos localizada em Unterwellenborn, na Alemanha; acordo de volumes fixos por prazo determinado, sem compartilhamento de risco, com a JKTC, empresa com a qual tem um joint venture na Congonhas Minérios; e venda futura de porcentual da produção pela vida útil da mina, com compartilhamento de riscos.

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